terça-feira, 25 de janeiro de 2011

IGREJA SANTO ANTÔNIO DE PADUA.

*HISTÓRIA*


IGREJA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA.
 
Por volta do fim do século XIX, a comunidade da então fazenda Espírito Santo decide construir uma capela em honra a santo Antônio de Pádua, dando início a construção da primeira igreja do futuro município de Inajá.
Em 1897, em decorrência do crescimento da localidade, o povoado foi elevado a categoria de Vila e a população decidiu construir uma igreja maior para acomodar mais fieís.Não sabe-se a data correta do inicio da construção, porém conta-se que toda população da vila contribuiu para a construção da mesma.Tradicionalmente se diz que os construtores da igreja foram pessoas da família Silvério. Essa família era a que possuía o melhores carpinteiros e pedreiros da então vila Espírito Santo. Sendo que os responsáveis pela construção da igreja foram os senhores João Silvino Laranjeira e Pedro Silvino Laranjeira.
No ano do término da Igreja Santo Antônio de Pádua, a vila de Inajá pertencia a paróquia de Tacaratu, e por isso o padre que veio consagrar a igreja foi o Padre Frederico de Tacaratu.
Desde a época em que o local era fazenda, celebrava-se durante 12 noites a festa de Santo Antônio de Pádua, tradição que se segue até hoje.

*ARQUITETURA*



INTERIOR DA IGREJA

A Igreja foi edificada em calçada alta, e destaca-se em meio aos casarios do local. A fachada principal é composta por três portas de acesso, sendo que a porta central é maior que a lateral. Logo acima de cada porta há, simetricamente, três janelas que ficam a altura do coro. O frontão é simples e apresenta três pináculos: um em cada extremidade e um central, onde se avista a cruz. A arquitetura da igreja foi modificada várias vezes devido a reformas, a última ocorreu em 2008 devido a infestação de mocegos no local.O coro original era feito de madeira, porém foi substituído devido a uma infestação por cupins.  O altar foi remodelado para atender as exigências do concílio vaticano II, o que diminui o tamanho do mesmo.



 
*PADROEIRO E FESTA*


Por ser a primeira Igreja da Cidade de Inajá, Santo Antônio se tornou o padroeiro do local, e é comemorado  do dia 01 ao dia 13 de junho data que é feriado na cidade.

A FESTA.

FRENTE DA IGREJA
- A influência de Santo Antônio criou na cidade uma enorme devoção ao santo. Durante os doze primeiros dias de junho há a novena ao Santo e missa, ritos que ainda preservam as tradições antigas, como a entrega do ramo. A entrega do ramo se caracteriza como um rito em que o "noiteiro” (responsável pela novena) do dia circula a igreja e a praça e entrega um ramo de flores ao noiteiro da noite seguinte.
Ainda preservando as tradições antigas podemos ver, durante o período de festa, um grupo de pífanos, que no passado fazia a festa dos devotos depois da novena e foguetes que foram introduzidos pela Familia Silverio que produziam com as proprias mãos. O período festivo começa no ultimo dia do mês de maio quando há a "coroação" de nossa senhora na igreja matriz da cidade.Logo após a coroação os fieis seguem em procissão até a igreja Santo Antônio de Pádua, onde é oficialmente aberta a festa de Santo Antônio.
Durante doze noites a cidade comemora o santo, e no dia 13 de junho é festa a grande festa com procissão pelas ruas da cidade e missa a Santo Antônio.
A festa ganhou importância  e durante os doze dias de preparação ao dia do padroeiro, a comunidade se une em plena oração em louvor a seu querido padroeiro e muitos inajaenses que moram em outras cidades, nestes dias vem para inajá para participarem das fetividades e encontrar com seus familiares.

HISTORIA DE INAJÁ.

*Historia*

Margens do Rio Moxotó

O nome Inajá é de origem indígena que quer dizer Palmeira Pequena, em homenagem às [[carnaúba|carnaubeiras]] existentes nas margens do [[Rio Moxotó]]. A ocupação surgiu a partir de uma propriedade pertencente à Gerônimo Bezerra de Carvalho e sua esposa Tereza de Jesus Maria, que foram os primeiros povoadores. Nessa época apareceram os Senhores Cirilo Gomes de Araújo e Domingos Gomes de Souza, os quais compraram a referida propriedade, pelo preço de nove (09) Contos de Réis em ouro, com uma área de terra mais ou menos de cinco (05) Léguas até a barra do Moxotó, sendo ai edificada a primeira casa construída pela família do senhor Euclides Machado Malta.
Seu primeiro nome foi Fazenda Espírito Santo. O desenvolvimento deu-se através de agricultores e criadores, que se estabeleceram à beira do Moxotó. A ocupação começou a evoluir gradativamente, até tornar-se povoado e ser elevado à categoria de Vila Espírito Santo, em lei municipal de [[27 de setembro]] de [[1897]], que criou o distrito do Espírito Santo. Este foi o seu segundo nome e pertencia ao município de Tacaratu. A Vila de Moxotó foi criada pela Lei Estadual Nº991 de 1 de julho de 1909. Em 1928, foi desmembrado de Tacaratu, passando a pertencer ao Município de [[Moxotó]]. Pelo decreto-lei estadual nº 952, de [[31 de dezembro]] de [[1943]], o distrito de Espírito Santo passou a denominar-se Inajá. De acordo com a Lei Nº14 de outubro de 1948, pela [[Câmara de Vereadores]] do Município de Moxotó, a sede foi transferida para a Vila de Inajá. No dia 2 de janeiro de 1949, Inajá passou a Cidade.
A Lei que criou o município concedeu a Sede Municipal e o Fórum de cidade no quadro da divisão administrativa relativo ao ano de 1933, publicado no Boletim do Ministério do trabalho; o citado município compreendia quatro distritos: Moxotó, Mariana, Geritacó e Espírito Santo.
Segundo quadro da divisão territorial de [[31 de dezembro]] de [[1936]] e [[31 de dezembro]] de [[1937]], anexo Decreto Lei Estadual Nº92 de [[31 de março]] de [[1938]], por efeito do Decreto Lei Nº235 de [[9 de dezembro]] de [[1943]] que fixou à divisão Judiciária Administrativa do Estado no quiquênio 1944-1948, os distritos do Município de Moxotó continuam a ser Ibimirim (ex-Mirim), Inajá (ex-Espírito Santo) e Manarí (ex-Mariana). Quando no ato da modificação com a transferência da sede para Inajá, esta passando à cidade situação que até hoje permanece.

Praça