sábado, 26 de fevereiro de 2011

cnbb nacional

 

Lançado subsídio de oração pela Assembleia da CNBB em maio

A 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acontecerá de 4 a 13 de maio, em Aparecida (SP), deverá reunir mais de 300 bispos de todas as dioceses do Brasil. Para que os fiéis possam se sentir um pouco mais perto desse grande evento da Igreja no Brasil, a CNBB está lançando o subsídio de oração “Rezemos com os Bispos do Brasil Reunidos em Aparecida”.
Segundo o subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB, padre Ademar Agostinho Sauthier, o subsídio serve não apenas para oração, mas também de base para uma reflexão maior dos temas ligados à Igreja no Brasil. “Propomos, com essa cartilha, temas para conversas, partilha de experiência, reflexão e oração, a serem usados em cada dia, como um modo de acompanhar fraternamente os nossos bispos. Reúna-se, acompanhe as notícias da Assembleia e faça suas reflexões e orações espontâneas a partir dos textos propostos para cada dia”, ressaltou.
A cartilha contém orações para todos os dias da Assembleia. No próprio subsídio, que pode ser encontrado gratuitamente no site da CNBB (www.cnbb.org.br), destaca-se que todos são convidados a sentirem-se mais próximos dos bispos reunidos em Aparecida.
“Você, sua família, sua comunidade, são especialmente convidados a entrar em sintonia com os nossos bispos reunidos em oração e a acompanhar dia a dia, passo a passo, o desenrolar dos acontecimentos da Assembleia Geral. É nosso jeito de afirmar que todos nos sentimos responsáveis pela Igreja, em comunhão uns com os outros e com os nossos pastores, unidos numa corrente de fé”, diz um trecho da cartilha.
A cartilha já foi enviada a todas as dioceses do Brasil para que os padres façam a divulgação do material nas missas.

comentarios acerca do blog

Ana Lucia daSilva para mim
mostrar detalhes 15:39 (19 horas atrás)
Gostei do blog, muito criativo, parabéns!
Um abraço,
Ana Lúcia
 Gostei do blog e das notícias!
Sabia que você iria deixar sua marca por ai, como fez por aqui.
Fico feliz!
Que Deus continue lhe ajudando a unir sempre mais o povo ao redor da Palavra Dele, que Ele lhe ilumine e aumente sua criatividade.
Desde já desejo uma boa e santa quaresma.
Um abraço de todos nós que fazemos parte da Comunidade do Perpétuo Socorro: Ir. Wiviana
Caro Pe. Luciano,
gostei muito do relatório da assembléia que me enviou pelo blog. Que Deus abençoe seu trabalho pastoral e lhe dê sabedoria e força para servir as comunidades que lhe foram confiadas.
Um grande abraço.
                     D. Adriano

A mais nova diocese do sertão pernambucano, com sede em Salgueiro-PE, realizou I Seminário de Estudo sobre a CF 2011

No último dia 05 de fevereiro, na cidade de Salgueiro-PE, aconteceu o I Seminário de Estudo da Campanha da Fraternidade 2011 – Fraternidade e Vida no Planeta - , promovido pelo Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora da Diocese de Salgueiro-PE.
O Seminário contou com a participação de dois leigos de cada paróquia, quase-paróquia e área pastoral da respectiva diocese; além da participação de seminaristas e dos padres da diocese. A assessoria ficou a cargo do senhor Paulo Pedro – Coordenador do projeto CAATINGA no sertão do Araripe – e do Pe. Jandeilson Alencar – Secretário da CÁRITAS Reg. NE II.
Seguindo o método VER, JULGAR e AGIR, o primeiro ajudou os participantes a ver a realidade, abordando muitos dos desafios que o sertão vem enfrentando com a questão da seca, do desmatamento, das queimadas e, nos últimos tempos, mais um grande golpe para o povo pobre do sertão, com o faraônico projeto de Transposição do Rio São Francisco.
Na sua abordagem, Paulo Pedro, não só apresentou a questão do Aquecimento Global, como processo oriundo da própria natureza, mas também e, principalmente, responsabilizou o ser humano nesta questão, mostrando que devido a sua ação tem levado a grande quantidade de emissões de gases de efeito estufa, causando sérios problemas climáticos. Disse ele: “A desertificação é um dos fatores responsáveis pelas mudanças climáticas, provocadas principalmente pela ação do homem”.
O Padre Jandeilson, tendo presente os pressupostos já apresentados, fez uma apresentação do material da Campanha da Fraternidade 2011, principalmente, mostrando seu fundamento bíblico (JULGAR), dizendo que do livro do Gênesis ao Apocalipse, a Sagrada Escritura, está permeada deste cuidado e chamado de atenção para a preservação da vida. O “grito da terra é grito de uma vida ameaçada”, de uma mãe que "geme em dores de parto".
Na ocasião, chamou a atenção dos participantes, dizendo que “precisamos enxergar (perceber) os fatos que acontecem à nossa volta. Os atos catastróficos que acontecem são como um grito que a natureza dá para nos alertar da gravidade dos efeitos a partir das ações do homem”.
No parte da tarde, passamos ao AGIR, fazendo um trabalho em grupos, para a indicação e escolha de propostas concretas que a Diocese poderia adotar no trabalho de base, como gesto concreto da temática em debate.
Diante de várias propostas apresentadas pelos participantes, acolhemos três, que consideramos de maior relevância, neste momento. São elas:
a) Apoiar e trabalhar nas comunidades a conscientização da Campanha 1 milhão de árvore;
b) Resgatar o trabalho de parceria com ONGs, sindicatos, associações e organismos que trabalham na preservação do meio ambiente;
c) Articular na diocese, o Setor Pastoral Social!
Viu-se que antes e, mesmo necessário, para tudo isso acontecer era a existência de uma equipe que na diocese acompanhasse o trabalho de divulgação, motivação, animação e formação da Campanha da Fraternidade. Foi então que votamos a escolha desta equipe, sendo então composta pelas seguintes pessoas: Pe. Izidorio Alencar (Cabrobó), Pe. Antonio José (Salgueiro), Francisca Antonia (Granito), Aldlene (Cedro), e Zezinho (Ouricuri).
Postado por Izidorio Alencar

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pastoral da criança convida

Convite:
 "amar é acolher, é compreender, é fazer o outro crescer"
Data: 26/02/2011 Local: Salão paroquial Hora: 15.30hs
Encontro das líderes da Pastoral da criança

ANA LUCIA, JEANE GOMES e WILKA

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Quaresma.

A partir da quarta-feira de cinzas, dia 9 de março, a Igreja inicia o tempo da Quaresma, em preparação à Páscoa. O papa Bento XVI divulgou na manhã de hoje, terça-feira, 22, a Mensagem para Quaresma 2011. Na mensagem, o papa cita a importância do Batismo na vida do cristão e a Quaresma, como ocasião para essa reflexão.

“Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva”, diz Bento XVI, num dos trechos da mensagem.

O Papa ressalta a relevância do Batismo como sendo uma atual fonte de conversão: “O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo”.

No texto, o papa afirma ainda a importância da palavra de Deus como direção para viver “com o devido empenho este tempo litúrgico precioso. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus?”.

“Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo”, assim termina a mensagem do papa Bento XVI para a Quaresma 2011.

Leia o texto na íntegra:

“Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes” (cf. Cl 2, 12).

Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).

1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, “tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo” iniciou para nós “a aventura jubilosa e exaltante do discípulo” (Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010).

São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O fato que na maioria dos casos o Batismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo», é comunicada gratuitamente ao homem.

O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa “conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos” (Fl 3, 10- 11). O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.

Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De fato, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Batismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8,).

Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Batismo como um ato decisivo para toda a sua existência.

2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é batizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.

O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição dos homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.

O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5).

É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor. O pedido de Jesus à Samaritana: “Dá-Me de beber” (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da “água a jorrar para a vida eterna” (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos “verdadeiros adoradores” capazes de rezar ao Pai “em espírito e verdade” (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, “enquanto não repousar em Deus”, segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.

O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: ”Tu crês no Filho do Homem?”. “Creio, Senhor” (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como “filho da luz”.

Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: “Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?” (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: “Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27).
A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência:

Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança. O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos “da água e do Espírito Santo”, e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos.

3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Batismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a “terra”, que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a “palavra da Cruz” manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus cáritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).

No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida.

Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projetos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.

Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciamos no dia do Batismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de fato, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que “as suas palavras não passarão” (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele “que ninguém nos poderá tirar” (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.

Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.
Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

Vaticano, 4 de Novembro de 2010
BENEDICTUS PP XVI

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Assembleia Paroquial

No dia 20 de fevereiro de 2010 realizou-se a mini assembleia paroquial de Inajá.
Grupo de tocadores ( Elves, Enildo e Helio, Diego)
A Assembleia deu inicio com a celebração da Santa Missa aminada pela Renovação Carismática Católica. Na celebração o padre Luciano frisou muito a importância do chamado que   senhor faz a cada um:  viver o reino de Deus na gratuidade. Após a celebração iniciamos com muita animação para acolher os participantes que vieram de todos os lugares de nossa comunidade. Enildo com toda sua animação juntamente com Amparo, Bruno, Elvis, Diego e Helio deram esse clima de acolhida e de muita animação para todos.


A primeira parte da assembleia, Arnaldo começou saudando a todos e falando da importância que esse dia da mini assembléia tinha para a nossa paróquia. Pois é o planejamento do ano pastoral de toda a nossa comunidade. Na fala ele destacou a importância de sermos missionários em comunhão com o projeto de Deus e de uma Igreja onde todos participem. Ele acolheu o Pe. Felix que é coordenado diocesano de pastoral que renovou a importância do planejamento pastoral.
Momento de acolhida
Os animadores acolheram todas as comunidades e pastorais com muita animação  chamando cada uma das comunidades e pastorais a irem até o centro da Igreja e se apresentarem.
A Segunda parte da assembleia: Sivaneide saudou a todos e começou a falar sobre a vida paróquia. destacando que somos uma família e somos chamados para sermos missionário. Falou das dificuldades que enfrentamos quando vivemos em comunidade, pois somos todos humanos e temos limitações. Destaca ainda a manutenção da comunidade que é feita através do dizimo que é gesto de partilha e não através de taxas de sacramentos. Falou das dimensões do dizimo caridade, social e religiosa. Ela também falou da importância de cada comunidade ter o dizimo. “Somos uma família e precisamos assumir as despesas da nossa comunidade”. Citou a criação dos conselhos paroquiais e principalmente o do conselho econômico. Ela inda levantou a questão de como podemos fazer para implantar o dizimo nas comunidades que ainda não existe. Pe. Luciano aproveitou para falar sobre a importância e função dos conselhos.
Arnaldo em palestra.
A Terceira parte: Arnaldo deu continuidade falando sobre a construção da comunhão na comunidade e citou o exemplo de Jesus que deu a vida por suas ovelhas. Explicou que não podemos construir comunhão sozinhos e sim juntos e sem competição pessoal, sem brigas e intrigas. Complementou ainda sobre o convite que temos de anunciar o reino de Deus principalmente aos que ainda não fazem parte da comunidade. “Nossa finalidade de missionários que é a construção do reino de Deus e todos somos chamados a construir esse reino que é de participação de todos e inclusão dos excluídos”. Terminou dizendo  do testemunho que cada missionário tem que ter, e colocar em  prática o que anuncia sobre Jesus.
José Apolônio em palestra
A Quarta parte: Nesta parte  José Apolônio: com  todo dinamismo  e ardo missionário, deu seguimento aos trabalhos do dia, destacando que nossa fé se não for viva e testemunhada não é fé , lendo o texto de  São Tiago  2, 14-17 que nos fala da fé e de uma fé viva que se traduz em amor principalmente aos mais fracos. "Fé também é compromisso com Deus e o povo". Falou da formação missionária nas comunidades rurais que devem ser formadas para celebrar a vida ao redor da palavra e da Eucaristia. “É preciso ir sem medo e sem desanimar para evangelização dos irmãos que ainda não conhecem a pessoa de Jesus”. Falou que ser cristão é ser luz do mundo em todos os lugares da nossa sociedade. Falou que ser cristão é motivo de muita alegria e por isso devemos sempre andar de cabeça erguida, testemunhando Jesus em nossas vidas.
Padre Feliz Coor. D.Pastoral
A Quinta parte: O Pe. Felix se apresentou a todos contando um pouco de sua missão como padre no Brasil, já que ele é natural da Itália e atualmente é pároco em Belém do São Francisco. Relembrou o que os três palestrantes falaram: Vida Comunitária (por Sivaneide); Comunhão (por Arnaldo) e a Fé Viva por José Apolônio. Ele juntou os três temas e falou que é um desafio vivê-los hoje em dia por causa da nossa sociedade que está mudando e cada vez mais se afastando do reino de Deus. Nesse momento de assembleia ele frisou que em nossa caminha é feita de mudança e que nossa Igreja hoje é convidada a mudar, com o Sínodo Diocesano, que em fase em de agir, ou seja, criando diretrizes para serem assumidas por toda Diocese de Floresta. Destacou que devemos voltar e seguir os exemplos dos primeiros Cristãos, em Atos dos Apóstolos 2, 42-47 que nos fala de perseverança, oração, comunhão, partilha e reunião em torno da palavra. Frisou que o lugar de se reunir não é somente a Igreja Templo, mas todos os lugares em que 2 e 3 ou mais pessoas se reunirem em torno da Eucaristia e da Palavra e citou como exemple comunidades que fazem o Circulo Bíblico como ocasião para se reunirem. Destacou a importância da comunidade se reunir em torno da palavra e viver a partilha. No final ele respondeu as perguntas e tirou duvidas dos participantes.


TARDE

Momento da dinamica
A Sexta parte: A tarde iniciou-se com uma dinâmica promovida por Alice e Dona Neide, foram distribuídas flores para alguns participantes com laços coloridos (nem todos receberam flores) e cada pessoa que estava com uma cor se juntava com outros da mesma cor e assim foram formados vários grupos que foram encarregados de dar abraços, apertos de Mão e palavras de motivação aos demais participantes. Quem não ganhou a flor no inicio recebeu no final. A dinâmica usada foi a do Jardim Encantado.




Índios Cambywa
Coordenadoras da P. criança( Ana Lucia,
Uilca e Jeane.
.
Coordenadores da P. Familiar( Suamy e Isôlda)
Lutúrgoa ( Noca, Bruno e Amparo)
A Sétima parte: Pe. Luciano começa a tarde convidando o pessoal da Baixa da Alexandra para uma paródia sobre a comunidade local “Somos Índios da etnia Kambywa...”. Logo após Pe. Luciano entusiasmado fala. “A beleza da nossa Igreja só depende de cada um de nós”. Enfim, o Pároco faz a Apresentação das Coordenações de pastorais e com uma novidade que é a entrada dos novos Ministros da Eucaristia. Hélio, Alda Rosa ( dona Rosinha) , Alice, Dona Nicinha, Dona Ivone e Magno. E as Coordenações da Pastoral da Criança: Jeane, Ana Lucia e Uilca. Pastoral Familiar: Suamy e Isôlda; Terço dos Homens: Raul, Seu Severino e Toinho. Equipe de Liturgia: Amparo, Bruno e Noca. Pastoral da Juventude: Cícero, Isaura, Magno. Equipe de Caridade: Alice. Equipe de Campanha: Dona Leninha. COMIPA (Conselho Missionário Paroquial): Arnaldo. Equipe do Dizimo: José Apolônio.  Secretaria de Encontros: Dona Neide. Pastoral de Comunicação: Bruno. Catequese: Sivaneide e Arnaldo.
Em seguida foi feito todo o calendário de missas e distribuído os  responsáveis pelas mesmas, com inovações em criação da missa das crianças todos os domingos as 09:00, da missa dos romeiros no segundo domingo, na missa da pastoral familiar no terceiro domingo à noite em novos salmistas para a nossa comunidade.
Coordenadores do T. Homesn ( Raul e \Severino)
Campanhas (Leninha)

Pascom ( Padre Luciano e Bruno)
" Queremos uma Igreja onde todos participem e se sinta Chamado a ser Dísscipulo/missionário de Jesus Cristo"





Juventude ( Cícero, Magno e Isalra)
A Oitava parte: Com o auxilio de Isôlda da Pastoral Familiar foi feito todo o calendário com a programação do ano todo.






Ultima parte: Pe. Luciano com a equipe de liturgia e demais participantes, em solenidades celebraram a o Enceramento da Mini Assembleia e fizeram os agradecimentos a todos.

Novos Ministros extraordinários da comunhão
Esperamos que neste ano possamos ser de fato seguidores de Jesus Cristo, assim como Maria, primeira crista ,mãe da Igreja e de todos nós. 

                                




                               Por: José Ernandes (Noca) e Leandro Bruno.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Seis anos após morte de Dorothy Stang, Pastoral pede segurança

O dia do aniversário de morte da missionária Dorothy Stang foi utilizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) para divulgar uma nota pública na qual pede às autoridades brasileiras que tomem providências para conter o crescimento da violência e do desmatamento em Anapu (PA).
Há seis anos, a irmã Dorothy foi assassinada em função de seu trabalho junto às famílias assentadas na região e de seu Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança, que procurava aliar a agricultura familiar à convivência com a Floresta Amazônica. De lá para cá, acusa a CPT, a situação tem se agravado em Anapu e em outras regiões da Amazônia, causando 18 mortes de trabalhadores no campo - somente no Pará - em 2010.
“No mês de janeiro, conforme foi noticiado pela imprensa nacional, os assentados do PDS Esperança, onde Dorothy foi morta, bloquearam as estradas que davam acesso à área para impedir a continuidade da retirada ilegal de madeira. Com essa ação os assentados pretenderam chamar a atenção das autoridades para a completa falta de fiscalização e controle dos órgãos públicos na região”, diz a nota.
Após o episódio, uma audiência pública foi realizada e, segundo a CPT, a promessa de atender às reivindicações dos assentados procurou amenizar os ânimos.
A Comissão Pastoral da Terra acusa ainda madeireiras locais de cooptarem sindicatos de trabalhadores e famílias que vivem no assentamento, provocando ainda mais conflitos entre os assentados. Segundo a nota, o clima é ainda mais acirrado em função do estímulo governamental ao “agro e hidronegócios” e à mineração na região.
Para a CPT, as comunidades indígenas e camponesas da Amazônia não têm sido consideradas e nem as leis têm sido respeitadas pelo governo quando aprova projetos de infraestrutura, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Dorothy Stang foi morta em 2005 com seis tiros, aos 73 anos de idade, em uma estrada próxima a Anapu. Ela era americana naturalizada brasileira e prestava serviço pastoral na região. O mandante da morte foi o fazendeiro Vitalmiro Moura, conhecido como Bida, que passou por três julgamentos e foi condenado a 30 anos de prisão. Outras cinco pessoas foram acusadas de envolvimento no crime.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Legião de Maria ganha dois novos grupos

Ontem a noite aconteceu no setor do alto do jorro com a presença da Ir. Graça e do padre a criação de dois presidiun da Legião de Maria, sendo um de jovens e outro de adulto.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Carta da Segunda Ampliada das CEBs rumo ao 13º Intereclesial

"Os pés dos romeiros são como lápis. Nós pobres, somos de poucas letras. Mas a gente também escreve com os pés. Só que pra ler essa escrita precisa de conhecer os chãos da vida e das estradas duras. E é preciso curtir o couro dos pés. Pezinhos de pele fina não deixam quase nada escrito nos caminhos da vida”. (Depoimento de um romeiro)
Irmãs e irmãos das CEBs do Brasil, Paz e Bem!
Nas terras do sertão do Cariri na cidade do Crato, os 17 regionais da CNBB, assessores, representante do CIMI, equipes de serviço, D. Adriano Ciocca - bispo referencial nacional das CEBs da Diocese de Floresta, Dom Fernando Panico, bispo do Crato, fomos acolhidos/as pela Diocese do Crato, anfitriã do 13º Intereclesial para a segunda ampliada das CEBs.
Iniciamos nossa reunião com a celebração do Ofício Divino das Comunidades e apresentação dos regionais, onde constatamos uma imensa alegria pela presença nesta ampliada. Em seguida tivemos uma análise de conjuntura sócio-politico-econômica animada pelo Pe. Manfredo Oliveira. Ele nos propôs 4 pontos: 1) situar o Brasil no mundo hoje; 2) quais os desafios; 3) como saímos das eleições; 4) o nascimento da nova classe média como preocupação para as CEBs. Pe. Manfredo nos alertou que há uma nova configuração do capitalismo rumo ao uma civilização técnico-científica, um novo modo de interpretar a vida e o próprio ser. E ainda que há um agente político novo, o conservadorismo religioso na política. Dessa conversa fica o desafio para nossas comunidades de como, diante dessa nova classe média, surgida dos projetos sociais do governo Lula, pensar um projeto de sociedade que não passe pelo neodesenvolvimentismo e pelo consumismo.
Na segunda parte do primeiro dia ouvimos Ir. Anette que nos falou sobre o tema "Religiosidade Popular e Romarias em Juazeiro do Norte”. Destacou que a romaria é sempre um ato de penitencia que dá sentido ao sofrimento do romeiro. Salientou ainda que a romaria é sempre animada por leigos/as e que os romeiros/as criam sua própria liturgia nos caminhos de Juazeiro. Lembrou que somos a religião do Caminho. Jesus disse: "Eu sou o Caminho”. Neste sentido os romeiros dão continuidade a esta tradição cristã.
Fizemos um trabalho por grande região onde retomamos a análise de conjuntura, estudando também um texto orientador sobre cristianismo de libertação. A plenária mostrou grandes preocupações das CEBs rumo ao 13º: ecumenismo nos intereclesiais, a discussão sobre o mundo urbano, a nova fala profética das CEBs na pós-modernidade, a ausência das bandeiras de luta, a militância político-partidária, a questão de gênero, a pouca presença da juventude nas CEBs, etc.
O segundo dia teve seu início com uma bonita celebração eucarística, onde colocamos no altar do Senhor nossos anseios por um mundo novo e a comunhão entre os diversos regionais na partilha da amizade e do pão eucarístico. Discutimos o texto-base, recolocando-o como um importante instrumento para estudo nas comunidades e campo de pesquisa para estudiosos que se interessam pela nossa caminhada. Vimos o Plano Pastoral da Diocese do Crato, rumo ao Intereclesial e ao centenário da diocese em 2014.
Zé Vicente, poeta popular cujas canções têm embalado nossa caminhada, nos propôs uma reflexão sobre a arte na vida das CEBs. Deixou-nos o desafio de pensar melhor nossas expressões artísticas sejam na culinária, nas canções, nas vestimentas, cartazes, poesias, etc. Ficamos com a questão: porque não criar um centro de acolhida e irradiação dessas diversas expressões artísticas que esteja sob a coordenação da própria organização das CEBs? Escolhemos o cartaz que divulgará o intereclesial em todo o Brasil e América Latina.
Tivemos uma bonita confraternização que expressou a cultura local e muito nos animou. No último dia de nosso encontro, foi alertado sobre a necessidade de continuarmos a discussão sobre a nossa relação com o Conselho Nacional de Leigos. A Ampliada decidiu realizar uma discussão mais aprofundada sobre a sua identidade e papel. Foi proposta a data de 23 a 29/01/12 para a realização do seminário e da 3ª Ampliada, partindo das reflexões feitas nos regionais. Tendo em vista os 100 anos da Diocese de Crato em 20 de outubro de 2014, decidimos mudar a data do 13º Intereclesial para os dias 07 a 11 de janeiro dando início ao ano de celebração do centenário. Solidários/as às vítimas das chuvas em todo o Brasil e em especial com as pessoas da cidade do Crato, que também sofreram com as fortes chuvas caídas durante nosso encontro, nos despedimos na certeza de que o Senhor que é nosso Caminho, continua conosco na caminhada de "Romeiros/as do Reino no campo e na cidade”.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

*NOVIDADES*

Vem ai o programa na rádio Inaja Fm, a parti de março de duas as três horas da tarde aos sábados.