Italianos visitam nossa cidade
Não se assuste nem estranhe se você ouvir um sotaque diferente por ai esses dias,
ou melhor, uma língua diferente. Trata-se de dois jovens italianos que estarão visitando por três dias a cidade de Inajá. Nossa equipe conseguiu uma pequena entrevista com nossos visitantes.
ou melhor, uma língua diferente. Trata-se de dois jovens italianos que estarão visitando por três dias a cidade de Inajá. Nossa equipe conseguiu uma pequena entrevista com nossos visitantes.
Aparentemente calados e tímidos (entendível afinal eles não falam nossa língua), os jovens solteiros (para as inajaenses de plantão) Filippo Busetto e Simone Manzine (traduz-se Filipe e Simão
) fazem parte de um grupo de nove jovens que estão visitando o nosso país.
) fazem parte de um grupo de nove jovens que estão visitando o nosso país.
“Estamos aqui há três semanas já. E estou me surpreendendo” – Conta o jovem Felipe de 18 anos.
Segundo eles, a oportunidade de visitar o Brasil foi oferecida pela escola em que estudam: “A proposta foi feita aos estudantes de nossa escola; sete estudantes vieram conosco, são eles: Elisa, Annalisa, Luca, Giuseppe, Camillo, Anna e Silvia.” Diz Felipe.
Eles já andaram por vários lugares e provaram várias comidas. Andamos com eles pela feira, onde puderam ver o artesanato de couro, admiraran-se com um chapéu de vaqueiro e ainda experimentaram uma pitomba, (sendo alertados claro, que não se deve engolir o caroço), eles gostaram.
Os jovem ficarão em nossa cidade até a próxima quarta feira.
Confira abaixo a entrevista na íntegra.
SIMONE MANZINE – 19 ANOS
Qual o motivo da visita ao Brasil?
Bom, eu sempre tive interesse de conhecer o Brasil, pois é um pais de várias culturas. E com a oportunidade oferecida por Dario Vaona, pudemos realizar esse desejo.
O que você está achando da nossa cidade?
Bom, uma cidade pequena, mas com um povo acolhedor que nos recebeu com muita felicidade.
E os nossos jovens? O que você achou deles?
Aqui é juventude é bem homogênea e menos formal. Aqui os jovens não fazem distinção de idade e sexo, enquanto lá há um tipo de pudor.
E em relação a nossa economia?
Não vi muitas diferenças como eu esperava encontrar. Podemos ver que o Brasil não é mais um pequeno país.
Teria coragem de realizar um intercambio, ou seja estudar no Brasil caso ganhasse uma bolsa para estudo.
Sim. Com certeza.
Qual sua mensagem final a todos os inajaenses?
Agradeço a vocês a acolhida. E se um dia foram para a Itália nos esforçaremos para acolher-vos bem.
FILIPPO BUSETTO – 18 ANOS
A proposta foi feita aos estudantes de nossa escola; sete estudantes vieram conosco, são eles: Elisa, Annalisa, Luca, Giuseppe, Camillo, Anna e Silvia. Essa viagem me interessava muito. Já estivemos em Recife, João Pessoa, Olinda... Tinha a curiosidade de conhecer melhor essa cultura. Essa viagem nos dará mais experiência, ou seja, algumas coisas poderemos levar para nossa terra, isso ajudará o nosso desenvolvimento pessoal.
O que mais lhe surpreendeu nessa viagem?
O que me surpreendeu é que as pessoas mesmo com pouca disponibilidade financeira, vivem de uma maneira simples e feliz. Na Itália, a maioria das pessoas pensam apenas em dinheiro, e acabam ficando tristes e solitários, e muitos já estão em depressão. Aqui há uma relação amiga entre as pessoas que demonstram gostar de trabalhar.
O que você achou de Inajá?
Uma cidade rural recorda-me um pouco alguns lugares da Itália. A diferença é que lá as cidades são bem mais velhas. Um exemplo é Roma que tem mais de mil anos. Aqui temos muitas belezas naturais.
Qual é a imagem transmitida na Itália do nosso país (Brasil)?
(Risos). A imagem do Brasil é de belas mulheres, bom futebol. E também é uma terra de imigrantes, pois alguns italianos vieram para cá, tenho um amigo que seus pais eram imigrantes. O Brasil também é famoso pela sua dança.
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