Comandante da Gendarmaria (força de segurança) do Vaticano desde
2006, Domenico Giani, 50, é o segurança calvo que corre ao lado do papa com
duas funções: protegê-lo e levar crianças do público para a sua bênção.
Com Francisco, a tarefa é mais
difícil, tanto pelo maior entusiasmo do público em comparação com Bento 16
quanto pela disposição do novo papa em abençoar o maior número possível de
crianças.
No Vaticano, seis seguranças a
pé escoltam o papamóvel: três gendarmes de um lado, três membros da Guarda
Suíça (que protege o papa desde o século 15) do outro.
O grupo, os gendarmes, tem são
Miguel Arcanjo como patrono e 130 integrantes. No Brasil, foram usados apenas
dois de cada lado, devido à presença da Polícia Federal.
Há constantes problemas de
coordenação entre gendarmes e guardas suíços. Já houve casos de ambos levarem
crianças para a bênção do papa ao mesmo tempo. No Brasil, só Giani tem essa
missão.
O gendarme confidenciou a
policiais brasileiros que o momento que mais temia na viagem ao Brasil já
passou --a visita à favela de Varginha.
Italiano com formação em pedagogia, Giani teve os momentos mais tensos de sua carreira no pontificado de Bento 16. Em duas oportunidades, teve de defendê-lo de ataques da mesma mulher, a ítalo-suíça Susanna Maiolo.
Em 2012, voltou a ficar em
evidência ao prender pessoalmente o mordomo do papa, Paolo Gabriele, 46,
acusado de vazar documentos secretos do Vatic
Italiano com formação em pedagogia, Giani teve os momentos mais tensos de sua carreira no pontificado de Bento 16. Em duas oportunidades, teve de defendê-lo de ataques da mesma mulher, a ítalo-suíça Susanna Maiolo.