sexta-feira, 26 de julho de 2013

Comandante da Gendarmaria (força de segurança) do Vaticano desde 2006, Domenico Giani, 50, é o segurança calvo que corre ao lado do papa com duas funções: protegê-lo e levar crianças do público para a sua bênção.
Com Francisco, a tarefa é mais difícil, tanto pelo maior entusiasmo do público em comparação com Bento 16 quanto pela disposição do novo papa em abençoar o maior número possível de crianças.
No Vaticano, seis seguranças a pé escoltam o papamóvel: três gendarmes de um lado, três membros da Guarda Suíça (que protege o papa desde o século 15) do outro.
O grupo, os gendarmes, tem são Miguel Arcanjo como patrono e 130 integrantes. No Brasil, foram usados apenas dois de cada lado, devido à presença da Polícia Federal.
Há constantes problemas de coordenação entre gendarmes e guardas suíços. Já houve casos de ambos levarem crianças para a bênção do papa ao mesmo tempo. No Brasil, só Giani tem essa missão.
O gendarme confidenciou a policiais brasileiros que o momento que mais temia na viagem ao Brasil já passou --a visita à favela de Varginha.
Italiano com formação em pedagogia, Giani teve os momentos mais tensos de sua carreira no pontificado de Bento 16. Em duas oportunidades, teve de defendê-lo de ataques da mesma mulher, a ítalo-suíça Susanna Maiolo.
Em 2012, voltou a ficar em evidência ao prender pessoalmente o mordomo do papa, Paolo Gabriele, 46, acusado de vazar documentos secretos do VaticTasson Marcelo/AFP

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