terça-feira, 26 de abril de 2011

Semana Santa

Neste ano de 2011 a Paroquia de Inajá vivenciou a Semana Santa, na fé, com um intinerario de celebrações, como a Celebração Penitencia, A celebração da Ceia do Senhor, A celebração da Paixão do Senhor, A via-sacra, A vigilia Pascal e o domingo da Ressurreição do Senhor. A participação da comunidade foi muito significativa.
Aqui estão algumas fotos das celebrações.Toda a comunidade esta de parabens, pela participação.



Celebração da Reconciliação.

Celebração da Ceia do Senhor

Celebração da Ceia do Senhor.

Celebração da Ceia do Senhor.

Lava-pés

Homenagem aos Ministros da Eucaristia.

Adoração a Jesus Eucaristico.

Celebração da Paixão do Senhor

Adoração da Cruz.

Procissão com o Cristo Morto.

Procissão com Nossa Senhora das Dores.

Filme da Paixão de Cristo.

Filme da Paixão de Cristo.

Vigilia Pascal.

Vigilia Pascal.

*Judeu* Suamy.

Celebração com as Crianças.

Missa Solene da Pascoa.

Padre Luciano e Seminarista Gerson Bastos.

Homilia Seminarista Gerson.

Apresentação das Oferensas

Preparação das Oferendas.

Abraço da Paz.

- Este é o dia que o Senhor Fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos (SL 117) Que o Cristo ressuscitado reine nos corações de cada um, para que possamos viver a Pascoa em paz com todos. Agradecemos a todas as equipes que se empenaram  na organização das Celebrações, ao Seminarista Gerson Bastos, que vivencio o Tríduo Pascal na comunidade Caraibeiro. Cristo Ressuscitou, Venceu a morte com o Amor.                                         Por    Leandro Bruno.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

triduo pascal


A Igreja celebra, a partir de hoje, o Tríduo Pascal, que é a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Na audiência de ontem, 20, o papa Bento XVI exortou os fiéis, reunidos na Praça São Pedro, a participarem do tríduo pascal.
“Eu vos exorto a acolher este mistério de salvação, a participar intensamente do tríduo pascal, cume de todo o ano litúrgico e momento de graça particular para cada cristão; convido-vos a buscar nesses dias o recolhimento e a oração, para poder aproximar-vos mais profundamente desta fonte de graça”, disse o papa.

Leia, abaixo, a íntegra da mensagem do papa.

Queridos irmãos e irmãs:
Já chegamos ao coração da Semana Santa, cumprimento do caminho quaresmal. Amanhã entraremos no tríduo pascal, os três dias santos em que a Igreja comemora o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus. O Filho de Deus, depois de ter se feito homem em obediência ao Pai, chegando a ser em tudo igual a nós, exceto no pecado (cf. HB 4, 15), aceitou cumprir sua vontade até o final, enfrentar por amor a nós a paixão e a cruz, para tornar-nos partícipes da sua ressurreição, para que n'Ele e por Ele possamos viver para sempre no consolo e na paz. Eu vos exorto, portanto, a acolher este mistério de salvação, a participar intensamente do tríduo pascal, cume de todo o ano litúrgico e momento de graça particular para cada cristão; convido-vos a buscar nesses dias o recolhimento e a oração, para poder aproximar-vos mais profundamente desta fonte de graça. A propósito disso, diante das iminentes festividades, cada cristão é convidado a celebrar o sacramento da Reconciliação, momento especial de adesão à morte e ressurreição de Cristo, para poder participar com maior fruto da Santa Páscoa.

A Quinta-Feira Santa é o dia em que se faz memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Pela manhã, cada comunidade diocesana, reunida na igreja catedral ao redor do bispo, celebra a Missa crismal, na qual são abençoados o santo crisma, o óleo dos catecúmenos e o óleo dos enfermos. A partir do tríduo pascal e durante todo o ano litúrgico, estes óleos serão utilizados para os sacramentos do Batismo, da Confirmação, das Ordenações sacerdotais e episcopais e da Unção dos Enfermos; nisso se manifesta como a salvação, transmitida pelos sinais sacramentais, brota precisamente do mistério pascal de Cristo; de fato, somos redimidos com sua morte e ressurreição e, mediante os sacramentos, temos acesso a essa fonte salvífica. Durante a Missa crismal, amanhã, acontece a renovação das promessas sacerdotais. No mundo inteiro, cada sacerdote renova os compromissos que assumiu no dia da sua ordenação, para ser totalmente consagrado a Cristo no exercício do sagrado ministério ao serviço dos irmãos. Acompanhemos nossos sacerdotes com a nossa oração.

Na tarde da Sexta-Feira Santa, começa efetivamente o tríduo pascal, com a memória da Última Ceia, na qual Jesus instituiu o memorial da sua Páscoa, dando cumprimento ao rito pascal judaico. Segundo a tradição, toda família judaica, reunida à mesa na festa da Páscoa, come o cordeiro assado, fazendo memória da libertação dos israelitas da escravidão do Egito; assim, no cenáculo, consciente da sua morte iminente, Jesus, verdadeiro Cordeiro pascal, oferece a si mesmo pela nossa salvação (cf. 1 Cor 5, 7). Pronunciando a bênção sobre o pão e o vinho, Ele antecipa o sacrifício da cruz e manifesta a intenção de perpetuar sua presença no meio dos seus discípulos: sob as espécies do pão e do vinho, Ele se faz presente de modo real, com seu corpo entregue e com seu sangue derramado. Durante a Última Ceia, os apóstolos são constituídos ministros desse sacramento de salvação; Jesus lava seus pés (cf. Jo 13, 1-25), convidando-os a amar-se uns aos outros como Ele os amou, dando a vida por eles. Repetindo este gesto na liturgia, também nós somos chamados a dar testemunho do nosso Redentor com nossos atos.

A Quinta-Feira Santa, finalmente, termina com a adoração eucarística, em recordação da agonia do Senhor no horto de Getsêmani. Deixando o cenáculo, Ele se retirou para rezar, sozinho, na presença do Pai. Nesse momento de comunhão profunda, os Evangelhos narram que Jesus experimentou uma grande angústia, um sofrimento tal, que o fez suar sangue (cf. Mt 26, 38). Consciente da sua iminente morte na cruz, Ele sente uma grande angústia e a proximidade da morte. Nesta situação, aparece também um elemento de grande importância para toda a Igreja. Jesus diz aos seus: ficai aqui e vigiai; e este apelo à vigilância se refere de modo preciso a este momento de angústia, de ameaça, no qual chegará o traidor, mas concerne também a toda a história da Igreja.

É uma mensagem permanente para todos os tempos, porque a sonolência dos discípulos não era só o problema daquele momento, mas o grande problema de toda a história. A questão é em que consiste essa sonolência dos discípulos, em que consistiria a vigilância à qual o Senhor nos convida. Eu diria que a sonolência dos discípulos ao longo da história é uma certa insensibilidade da alma com relação ao poder do mal, uma insensibilidade no que diz respeito a todo o mal no mundo. Nós não queremos nos deixar turbar demais por essas coisas, queremos esquecê-las: pensamos que talvez não sejam tão graves e as esquecemos. E não é somente a insensibilidade em relação ao mal, enquanto deveríamos velar para fazer o bem, para lutar pela força do bem. É insensibilidade no que se refere a Deus: esta é a nossa verdadeira sonolência; esta insensibilidade diante da presença de Deus que nos torna insensíveis também diante do mal. Não escutamos Deus - isso nos incomodaria - e assim não escutamos, naturalmente, tampouco a força do mal, e permanecemos no caminho da nossa comodidade. A adoração noturna da Quinta-Feira Santa, o estar vigilantes com o Senhor, deveria ser precisamente o momento de fazer-nos refletir sobre a sonolência dos discípulos, dos defensores de Jesus, dos apóstolos, de nós, que não vemos, não queremos ver toda a força do mal, não queremos entrar em sua paixão pelo bem, pela presença de Deus no mundo, pelo amor ao próximo e a Deus.

Depois, o Senhor começa a rezar. Os três apóstolos - Pedro, Tiago, João - dormem, mas de repente acordam e escutam o refrão desta oração do Senhor: "Não se faça a minha vontade, mas a tua". O que é essa vontade "minha" e o que é essa vontade "tua", das quais fala o Senhor? A "minha" vontade é que "não deveria morrer", que se afaste dele esse cálice do sofrimento: é a vontade humana, da natureza humana, e Cristo sente, com toda a consciência do seu ser, a vida, o abismo da morte, o terror do nada, essa ameaça do sofrimento. E Ele mais que nós, que temos essa aversão natural à morte, esse medo natural da morte; ainda mais que nós, Ele sente o abismo do mal. Ele sente, com a morte, também todo o sofrimento da humanidade. Sente que tudo isso é o cálice que ele tem de beber, que deve fazer-se beber a si mesmo, aceitar o mal do mundo, tudo o que é terrível, a aversão a Deus, todo o pecado. E podemos compreender que Jesus, com a sua alma humana, estivesse aterrorizado diante desta realidade, que percebe em toda a sua crueldade: "minha" vontade seria não beber o cálice, mas a "minha" vontade está subordinada à "tua" vontade, à vontade de Deus, à vontade do Pai, que é também a verdadeira vontade do Filho. Assim, Jesus transforma, nesta oração, a aversão natural, a aversão ao cálice, à sua missão de morrer por nós. Transforma esta vontade natural sua em vontade de Deus, em um "sim" à vontade de Deus. O homem, por si mesmo, está tentado a opor-se à vontade de Deus, de ter a intenção de seguir sua própria vontade, de sentir-se livre somente se for autônomo; opõe sua própria autonomia à heteronomia de seguir a vontade de Deus.

Este é todo o drama da humanidade. Mas, na verdade, esta autonomia é errônea e este entrar na vontade de Deus não é uma oposição à pessoa, não é uma escravidão que violenta a minha vontade, mas é entrar na verdade e no amor, no bem. E Jesus atrai a nossa vontade, que se opõe à vontade de Deus, que busca a autonomia, atrai essa vontade ao alto, à vontade de Deus. Este é o drama da nossa redenção, que Jesus atrai ao alto a nossa vontade, toda a nossa aversão à vontade de Deus e nossa aversão à morte e ao pecado, e a une à vontade do Pai: "Não se faça a ‘minha' vontade, mas a ‘tua'". Nesta transformação do "não" em "sim", nesta inserção da vontade da criatura na vontade do Pai, Ele transforma a humanidade e nos redime. E nos convida a entrar nesse seu movimento: sair do nosso "não" e entrar no "sim" do Filho. Minha vontade existe, mas a decisiva é a vontade do Pai, porque esta é a verdade e o amor.

Outro elemento desta oração me parece importante. As três testemunhas conservaram - como aparece na Sagrada Escritura - a palavra hebraica ou aramaica com a qual o Senhor falou ao Pai, chamando-o de "Abbà", pai. Mas esta fórmula, "Abbà", é uma forma familiar do termo pai, uma forma usada somente na família, que nunca tinha sido usada para referir-se a Deus. Aqui vemos, na intimidade de Jesus, como Ele fala em família, fala verdadeiramente como Filho com seu Pai. Vemos o mistério trinitário: o Filho que fala com o Pai e redime a humanidade.
Mais uma observação. A Carta aos Hebreus nos dá uma profunda interpretação desta oração do Senhor, deste drama do Getsêmani. Diz que estas lágrimas de Jesus, esta oração, estes gritos de Jesus, esta angústia, tudo isso não é simplesmente uma concessão à fraqueza da carne, como poderia ser dito. Precisamente assim, Ele realiza a tarefa do Sumo Sacerdote, porque o Sumo Sacerdote deve levar o ser humano, com todos os seus problemas e sofrimentos, à altura de Deus. E a Carta aos Hebreus diz: com todos estes gritos, lágrimas, sofrimentos, orações, o Senhor levou nossa realidade a Deus (cf. Hb 5, 7ss). E usa esta palavra grega, "prosferein", que é o termo técnico para o que o Sumo Sacerdote tem de fazer para oferecer, para elevar suas mãos ao alto.
Precisamente neste drama do Getsêmani, no qual parece que a força de Deus já não está presente, Jesus realiza a função do Sumo Sacerdote. E diz, além disso, que neste ato de obediência, isto é, de conformação da vontade natural humana com a vontade de Deus, aperfeiçoa-se como sacerdote. E usa novamente a palavra técnica para ordenar sacerdote. Precisamente assim, converte-se no Sumo Sacerdote da humanidade e abre o céu e a porta da ressurreição.

Se refletirmos sobre este drama do Getsêmani, poderemos ver também o grande contraste entre Jesus, com sua angústia, com seu sofrimento, em comparação com o grande filósofo Sócrates, que permanece pacífico, imperturbável diante da morte. E isso parece o ideal. Podemos admirar este filósofo, mas a missão de Jesus era outra. Sua missão não era esta total indiferença e liberdade; sua missão era levar em si mesmo todo o sofrimento, todo o drama humano. E por isso precisamente, esta humilhação do Getsêmani é essencial para a missão do Homem-Deus. Ele leva consigo o nosso sofrimento, nossa pobreza, e os transforma segundo a vontade de Deus. E assim abre as portas do céu, abre o céu: esta cortina do Santíssimo, que até agora o homem fechava contra Deus, é aberta pelo seu sofrimento e pela sua obediência. Estas são algumas observações para a Quinta-Feira Santa, para a nossa celebração da Quinta-Feira Santa.

Na Sexta-Feira Santa, faremos memória da paixão e da morte do Senhor; adoraremos Cristo crucificado, participaremos dos seus sofrimentos com a penitência e o jejum. Dirigindo o olhar Àquele que foi transpassado (cf. Jo 19, 37), poderemos beber do seu coração partido, que mana sangue e água, como de uma fonte; desse coração do qual brota o amor de Deus por cada homem, recebemos o seu Espírito.

Acompanhemos, portanto, também na Sexta-Feira Santa, esse Jesus que sobe até o Calvário; deixemo-nos guiar por Ele até a cruz; recebamos a oferta do seu corpo imaculado. Finalmente, na noite do Sábado Santo, celebraremos a solene Vigília Pascal, na qual nos será anunciada a ressurreição de Cristo, sua vitória definitiva sobre a morte, que nos convida a ser homens novos. Participando desta santa vigília, a noite central de todo o ano litúrgico, faremos memória do nosso Batismo, no qual também nós fomos sepultados com Cristo, para poder, com Ele, ressuscitar e participar do banquete do céu (cf. Ap 19, 7-9).

Queridos amigos, tentamos compreender o estado emocional com o qual Jesus viveu o momento da prova extrema, para captar o que orientava o seu agir. O critério que guiou cada escolha de Jesus durante toda a sua vida foi a firme vontade de amar o Pai, de ser um com o Pai, de ser-lhe fiel; esta decisão de corresponder ao seu amor o impulsionou a abraçar, em toda circunstância, o projeto do Pai, a fazer seu o desígnio de amor que lhe foi confiado de recapitular todas as coisas n'Ele, para reconduzir tudo a Ele. Ao reviver o santo tríduo, disponhamo-nos a acolher, também nós, em nossa vida, a vontade de Deus, conscientes de que, na vontade de Deus, ainda que pareça dura, em contraste com as nossas intenções, encontra-se o nosso verdadeiro bem, o caminho da vida. Que a Virgem Mãe nos guie neste itinerário e nos alcance do seu Filho divino a graça de poder empregar a nossa vida, por amor a Jesus, ao serviço dos irmãos. Obrigado.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

cnbb juventude novo assessor

setor Juventude Nacional tem novo assessor
O novo assessor do Setor Juventude da CNBB é o padre salesiano Antônio Ramos do Prado (padre Toninho), que também teve seu nome aprovado no dia 24, durante o Conselho Permanente.
Em carta, o bispo responsável pelo Setor Juventude, dom Eduardo Pinheiro e o assessor nacional, padre Carlos Sávio, apontaram que o trabalho aumentou nos últimos anos por isso surgiram várias demandas para acompanhar a Juventude no Brasil. “A demanda de trabalho cresceu assustadoramente nesses últimos anos. O próprio padre Gisley, de saudosa memória, já estava convencido da urgência de se ter mais um assessor no quadro nacional para o acompanhamento dos jovens”, diz um trecho da carta.
Padre Toninho nasceu em 1962, em Piracicaba (SP). É salesiano desde 1990 e sacerdote há 13 anos. Atualmente responde pela Pastoral Juvenil na Província de São Paulo, pela assessoria estadual e nacional junto aos salesianos, pela assessoria regional no Cone Sul e por aulas ministradas na Filosofia e noviciado salesianos, bem como no curso de Extensão Universitária para Assessores de Pastoral do Centro Universitário Salesiano do Estado de São Paulo (Unisal).
Desde 2006 é assessor da Pastoral da Juventude Estudantil (PJE), Regional Sul 1 (São Paulo). Em 2006 e 2007 participou ativamente da organização do encontro dos jovens com o papa no Pacaembu (SP). Tem prestado assessoria em cursos para religiosos do Brasil na área de Teologia Pastoral e das Culturas Juvenis. Colaborou com a organização e o processo de aprovação do Curso de Extensão em Pastoral Juvenil ministrado pela Católica de Brasília. Atualmente é membro da Comissão Colegiada de Assessores do Setor Juventude da CNBB.
Devido aos diversos compromissos assumidos com a pastoral de sua Província, com os salesianos do Brasil e com o término de seu mestrado, padre Toninho continuará, ainda, por estes próximos meses, em São Paulo exercendo de lá tudo quanto corresponder a sua missão junto ao Setor Juventude da CNBB, ao lado de padre Carlos Sávio.

viva a juventude

Olá juventude brasileira!
Abril chegou! E como todos/as já sabemos, nossa Semana da Cidadania também!     
Desde 2009 as Pastorais da Juventude vem fazendo seminários de preparação das Atividades Permanentes (Semana da Cidadania, Semana do Estudante e Dia Nacional da Juventude) juntamente com a Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude, que é parceira histórica na caminhada e com a coordenação da Campanha Contra a Violência e o Extermínio de Jovens, como grande bandeira de luta conjunta desde a 15° Assembleia Nacional das Pastorais de Juventude do Brasil, em 2008..
No Seminário de preparação em 2010, os Centros Maristas de Juventude (CMJs) ficaram responsáveis em contribuir na elaboração do subsídio da Semana da Cidadania (SdC), com o acompanhamento das Pastorais da Juventude e da coordenação da Campanha Contra a Violência e o Extermínio de Jovens.
O tempo passou e muito foi feito, porém alguns atrasos aconteceram, tendo em vista o grande volume de demandas e as atividades nacionais das Pastorais da Juventude, por isso somente agora no início de abril, o material da SdC está sendo finalizado. Além disto e diante das dificuldades financeiras, este ano não poderemos imprimir o material.
Nossa querida Semana da Cidadania, cujo tema é “Juventude, terra viva” e o lema é “Da mãe terra: esperança e resistência” será disponibilizada online em nos sites das  Pastorais da Juventude, assim como dos Centros e Institutos. Portanto, não fique aí parado/a! Divulgue o cartaz e este comunicado em sites, blogs, redes sociais e listas de e-mails. Nos próximos dias estaremos enviando pelos mesmos meios de comunicação o subsídio oficial e o material de apoio da SdC 2011.
o CARTAZ está disponível nos sites das PJs :
Vamos agitar nossa comunidade, escola, paróquia, grupo, para que juntos possamos refletir sobre a vida de nossa juventude e, em comunhão com a Campanha da Fraternidade 2011, debater, refletir e rezar sobre a Terra, para que possamos mudar nossas atitudes e construir um amanhã melhor!
Sigamos sempre em frente, pois a juventude e a Terra querem vida plena e em abundância!
Na certeza do Cristo ressuscitado que caminha conosco,

Pastoral da Juventude Rural
Pastoral da Juventude do Meio Popular
Pastoral da Juventude
Pastoral da Juventude Estudantil

juventude

domingo, 17 de abril de 2011

Encontro de jovens em Inajá


Foi no dia 10 Abril de 2011, Domingo, Houve o primeiro encontro da Pastoral da Juventude com o tema: Cristo, a alegria da juventude, com o objetivo de reunir jovens para a formação de um grupo juvenil Religioso.
A programação do encontro foi realizada da seguinte maneira.
-Oração inicial
- Louvor com a banda Hosana Hey.
- Reflexão: Quem é Você ( Isaura)
- Apresentação dos jovens da baixa da Alexandra mostrando a cultura indígena.
-Reflexão e Dinâmica, qual é a clave ( Magno)
- Palestra: Padre Luciano.
- Oração Final.
O encontro contou com a participação de quase 150 jovens, os quais são do próprio centro, da Várzea, do Caraibeiro, da Baixa da Alexandra e de outras regiões vizinhas.
Por fim, foi, observado a animação e a satisfação dos jovens participantes e o objetivo do encontro foi alcançado, no qual se formou um grupo juvenil onde a primeira reunião acontecerá no dia 30 de abril na Igreja de Santo Antônio as 16 horas.
Contamos com Você, jovem, para transformar a nossa paróquia e cidade dando uma aparência mais jovem.
Venha, Participe!
Você é muito importante!

Organização da pastoral da Juventude: Coordenadores: Anynha / Cícero / Izaura / Magno / Noabys  e Ramony.
                                                                                                                                 Por: Isaura.







segunda-feira, 11 de abril de 2011

beatificação no dia da festa da misericordia

Pope_John_Paul_IIJoão Paulo II reza absorto na capela, na procissão de Corpus Christi, as luzes, a multidão, o papa-móvel branco que se destaca na imagem. Depois, meditando em Lourdes, na França, diante da gruta, numa de suas últimas peregrinações, doente entre os doentes. E volta-se no tempo no distante 1981, quando é atingido pelos tiros e, depois, com os jovens em Roma enquanto distribui a comunhão.
Essas são algumas das 36 fotos da mostra dedicada ao futuro beato, inaugurada esta semana em Roma, Itália, no Pub GPII dedicado ao papa João Paulo II. A exposição é promovida pela Pastoral Jovem do Vicariato de Roma. O diretor da Pastoral, dom Maurizio Mirilli, explica a proposta. "O tema é João Paulo II e a Eucaristia. Nos últimos dias temos visto com frequência imagens do papa Wojtyla em momentos informais ou durante a jornada mundial da juventude, mas nós quisemos oferecer a imagem de um papa que reza, porque para João Paulo II a oração era o centro, o eixo de sua vida.
Quem teve a sorte de conhecê-lo de perto conta que João Paulo II passava horas e horas de joelhos ou prostrado diante a Eucaristia, numa entrevista íntima e silenciosa com o Senhor. Cada foto é enriquecida com uma reflexão do futuro beato. "Para viver na Eucaristia, nos recorda uma das legendas, deve-se deter-se em adoração. Experiência que eu mesmo faço todos os dias, trazendo força, consolação e sustento".
Uma das últimas imagens é aquela de sua última sexta-feira Santa, com muito sofrimento, enquanto seguia a tradicional Via Sacra por meio de um monitor na sua capela, e nas mãos um crucifixo, força e sustentação até os últimos dias.

beatificação no dia da festa da misericordia

Pope_John_Paul_IIJoão Paulo II reza absorto na capela, na procissão de Corpus Christi, as luzes, a multidão, o papa-móvel branco que se destaca na imagem. Depois, meditando em Lourdes, na França, diante da gruta, numa de suas últimas peregrinações, doente entre os doentes. E volta-se no tempo no distante 1981, quando é atingido pelos tiros e, depois, com os jovens em Roma enquanto distribui a comunhão.
Essas são algumas das 36 fotos da mostra dedicada ao futuro beato, inaugurada esta semana em Roma, Itália, no Pub GPII dedicado ao papa João Paulo II. A exposição é promovida pela Pastoral Jovem do Vicariato de Roma. O diretor da Pastoral, dom Maurizio Mirilli, explica a proposta. "O tema é João Paulo II e a Eucaristia. Nos últimos dias temos visto com frequência imagens do papa Wojtyla em momentos informais ou durante a jornada mundial da juventude, mas nós quisemos oferecer a imagem de um papa que reza, porque para João Paulo II a oração era o centro, o eixo de sua vida.
Quem teve a sorte de conhecê-lo de perto conta que João Paulo II passava horas e horas de joelhos ou prostrado diante a Eucaristia, numa entrevista íntima e silenciosa com o Senhor. Cada foto é enriquecida com uma reflexão do futuro beato. "Para viver na Eucaristia, nos recorda uma das legendas, deve-se deter-se em adoração. Experiência que eu mesmo faço todos os dias, trazendo força, consolação e sustento".
Uma das últimas imagens é aquela de sua última sexta-feira Santa, com muito sofrimento, enquanto seguia a tradicional Via Sacra por meio de um monitor na sua capela, e nas mãos um crucifixo, força e sustentação até os últimos dias.

cnbb nacional

Eleições e Diretrizes para a Evangelização dão o tom da 49ª Assembleia Geral da CNBB

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Assembeliageraldacnbb49A Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pela primeira vez, será realizada em Aparecida (SP). Uma grande estrutura está sendo montada pelo Santuário de Aparecida para acolher o evento que reunirá mais de 300 bispos, durante dez dias, de 4 a 13 de maio.
Esta será a 49ª Assembleia da CNBB e terá dois temas centrais. O primeiro são as eleições nova Presidência da Conferência e dos presidentes das Comissões Pastorais. O segundo são as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que serão aprovadas pela CNBB para o quadriênio 2011-2015.
Já as Diretrizes do Diaconato Permanente estão entre os chamados temas prioritários, juntamente com assuntos de liturgia. Durante a Assembleia, a CNBB prestará homenagem à Adveniat que, neste ano, comemora 50 anos. Haverá, ainda, análise de conjuntura social e eclesial e várias comunicações referentes, por exemplo, aos 50 anos do Movimento de Educação de Base (MEB), Jornada Mundial da Juventude, preparação do jubileu de 50 anos do Concílio Vaticano II, situação dos povos indígenas.
Em entrevista à Assessoria de Imprensa, dom Dimas Lara Barbosa falou de suas expectativas para a Assembleia.
Dom Dimas, como será a 49ª Assembleia da CNBB?
R: Esta vai ser uma assembleia muito especial. Será a primeira realizada sob o manto de Nossa Senhora Aparecida, em seu Santuário, com a presença de tantos peregrinos, vindos de todas as partes do Brasil. Será, sem dúvida, um eco da Conferência de Aparecida, que foi realizada nesta mesma dinâmica.
Quais os principais assuntos a serem discutidos pelos bispos?
R: Vamos aprovar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o próximo quadriênio e eleger os que deverão conduzir mais diretamente os rumos da CNBB nos próximos quatro anos. Vamos definir aspectos importantes sobre a estrutura da CNBB como, por exemplo, o número das Comissões Episcopais Pastorais.
Qual a sua expectativa em relação à Assembleia?
R: Nossa expectativa é de que a Assembleia seja um momento rico de partilha, de fraternidade, de discernimento. O lugar para isso não poderia ser mais adequado: aos pés de Nossa Senhora a quem consagramos tudo que formos decidir e realizar. Que tudo se faça para o bem de nosso povo, da Santa Igreja de Deus, na construção do Reino.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

um amigo da diocese de Floresta PE

Entrevista com Padre Remi; 44 anos de sacerdócio

padrePor Chico Gomes
Se você nasceu no município de Salgueiro e tem menos de 20 anos, possivelmente foi batizado por Padre Remi De Vettor, mais conhecido como Padre Remi, que neste mês de abril está completando 44 anos de sacerdócio. Há 20 anos o padre natural de Belluno, Itália, ministra missas na cidade de Salgueiro. Tornou-se um programa dominical para toda a família assistir a Santa Missa de Padre Remi, seja na Igreja Matriz ou no Santuário, conhecido como Igreja do Cuzcuz.
Padre Remi chegou a cidade Salgueiro no ano de 1991 e desde então se transformou numa figura querida por toda a população. Atualmente exerce a função de Vigário da Paróquia de Santo Antônio. É famoso por não ter papas na língua, sendo um dos padres mais críticos da região. Nesta entrevista nos concedida na manhã de ontem (03), no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, o padre fala sobre seu passado, sobre a Diocese Salgueiro e planos futuros.
Blog de Alvinho Patriota - Como o senhor descobriu o dom para ser servo de Deus?
Padre Remi - Foi num retiro, junto com um bispo missionário que apareceu lá no colégio onde eu estudava e ele contou um pouquinho do que fazia lá na África. A partir desse retiro me deu sempre esse desejo de ser também um missionário, tentar fazer alguma coisa pelos pobres em qualquer lugar do país, principalmente na África.
Blog de Alvinho - Antes de ser padre no município de Salgueiro, em quais paróquias o senhor atuou?
Pe. Remi - Eu trabalhei uns sete anos no Rio Grande do Sul, na periferia da capital (Porto Alegre) e na cidade de Santa Maria. Depois, a maior parte do tempo eu passei no Rio de Janeiro, na periferia do Rio de Janeiro, na Baixada Fluminense, nas paróquias de São João de Meriti, do Rio, e foi lá que desenvolvi meu primeiro trabalho apostólico. Gostei muito de trabalhar naquela realidade sofrida, muito sofrimento, muita favela, muita pobreza e foi lá que nasceu meu desejo de dá continuidade ao trabalho e tive a chance de desenvolver aqui no Nordeste.
Blog de Alvinho - O que Salgueiro representa para a sua carreira como padre e como pessoa?
Pe. Remi - Bom. Mais do que carreira a vida do padre é uma doação, é uma missão. Salgueiro representa a cidade mais querida da minha vida com certeza. O lugar que mais atuei e que mais doei a minha vida, as minhas forças, pelo bem desta cidade, que tem provado muitas coisas negativas, como a violência e drogas. Mas, onde mais se sofre lá mais se ama, e com certeza Salgueiro tem o meu grande amor.
Blog de Alvinho - O senhor pretende terminar a carreira aqui em Salgueiro?
Pe. Remi - Eu acho que vou terminar os meus dias aqui em Salgueiro, esse é meu sonho. Se aposentar, o padre nunca se aposenta, até que tenha forças, que fique em pé, trabalha. Se por acaso uma doença vier, que não dê mais para trabalhar ficarei de repouso, mas eu nunca pensei sair daqui. Acho que Deus me chamou aqui e aqui quero ficar.
Blog de Alvinho - Qual sua opinião sobre a implantação da diocese no município de Salgueiro?
Pe. Remi - Isso é uma luta que vem de longe. Acho que Salgueiro é uma cidade que se desenvolveu bastante e vai se desenvolver muito mais. Pertencendo a Diocese Petrolina era muito longe e o contato do bispo com a comunidade era muito frágil, então havia necessidade de criar uma nova diocese. Acredito que um pastor que mora numa cidade, um pastor como bispo, com certeza é uma presença mais forte de evangelização, de mudança, de religiosidade, então foi um dos grandes momentos históricos de Salgueiro, ganhar uma diocese.
Blog de Alvinho - Que benefícios a diocese pode trazer ou já está trazendo para Salgueiro?
Pe. Remi - Eu acredito - do ponto de vista pastoral - a missão da igreja é evangelizar o povo e isso com certeza vai melhorar bastante com a presença do bispo, a animação dele, junto com os padres, vai provocar uma renovação dentro da igreja e de toda a diocese. Quando se começa com um bispo novo, se cria um entusiasmo novo. Uma novidade sempre traz muitas mudanças e entusiasmo, com mudanças para melhor, para doar-se mais ainda à parcela do povo do Deus. Esta é a primeira vantagem, mas acredito que o fato de um bispo na cidade de Salgueiro é também um momento histórico político-social para a cidade, não é só para a igreja. A presença de uma pessoa de certo nível, de certa cultura e de certa influência dentro de uma área tão grande, que vai de Cabrobó a Araripina, com certeza é também para a cidade a presença de uma personalidade que marcará a história de Salgueiro, do ponto de vista social e político.
Blog de Alvinho - Após 44 anos de sacerdócio, quais são seus planos para o futuro?
Pe. Remi - Meus planos é continuar minha missão até que Deus me dê forças e vida. Esse é meu plano, não penso em outra coisa a não ser terminar os meus dias, da minha vida, doando-me até que eu tenha forças.

FREI CHICO VAI FAZER A ABERTURA DA FESTA SANTO ANTONIO

Freis Evilásio Campêlo, Francisco Fernando (OFM) e Jociel Gomes

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Comblin, o profeta da ironia afetuosa

Marcelo Barros
Monge beneditino e escritor
Adital
Hoje saí da UTI de um hospital de Olinda, no qual me abriram o peito e me recauchutaram o coração fragilizado, com duas pontes de safena. No reencontro com a vida, ainda no leito de uma enfermaria, fico sabendo da partida do padre José Comblin, meu velho professor de Teologia e amigo de tantos anos e companheiro de lutas e esperanças.
A um teólogo de fama mundial e de projeção pastoral como foi o padre Comblin, não faltarão testemunhos de muitos irmãos e irmãs que com ele conviveram e trabalharam por tantos anos. Eu fui apenas um dos seus alunos em todo o curso de Teologia e nem pertenci ao grupo mais ligado a ele na Teologia da Enxada ou mesmo no instituto de vida missionária que ele animava. Entretanto, fui marcado por sua figura e sua doutrina e tenho algumas experiências próprias que podem ser úteis que agora sejam recordadas. Há pouco mais de uma semana, escrevi um pequeno artigo, defendendo a atualidade e a pertinência de sua profecia eclesial e popular. Ele me respondeu com uma breve mensagem de agradecimento e depois me mandou um texto maior explicando suas críticas ao estilo atual do poder na Igreja Católica.
Conheci o padre Comblin quando ele ainda era muito jovem, em 1964. Dom Hélder Câmara, então novo arcebispo de Olinda e Recife, trouxera uma equipe célebre de professores de Teologia. Entre eles estava o padre Comblin que, durante seus primeiros anos no Nordeste, ficou hospedado no mosteiro dos beneditinos. Naqueles anos, justamente, eu entrei no Mosteiro com a ânsia de renovação que motivava minha geração. Apesar de ser o tempo em que o Concílio Vaticano II propunha para a Igreja um novo Pentecostes, a maioria dos monges se apegava às velhas tradições. Apesar de ser muito discreto e viver outras preocupações pastorais, Comblin não deixava de ser irônico e quase sarcástico. E aquilo me atraía. No meu tempo de noviciado, li em francês "O Cristo no Apocalipse” onde se vê um Comblin exegeta e pouco conhecido. Li também, já em português "A Ressurreição”, um belo livro da Herder no qual ele, antes do Vaticano II, sustentava que o fato teológico mais marcante para o século XX tinha sido a revalorização teológica e espiritual do mistério pascal e da ressurreição de Jesus
Quando comecei a fazer Teologia no Seminário de Camaragibe, ele era o coordenador do curso. Na minha juventude, eu o achava contraditório. De um lado, ele ensinava uma teologia profunda, mas tradicional (não tradicionalista) e eu compreendia pouco isso. Esperava dele intuições inventivas e estas não apareciam, ao menos para mim. Sei que, neste tempo, ele produziu obras impressionantes como Théologie de la Paix, Théologie de la Ville e um estudo sobre Catolicismo Popular no Brasil. Mas, na época, não tive acesso a estas obras. Suas aulas eram dadas em um tom monocórdio, só interrompidas aqui e ali pelas risadas de alunos que festejavam as ironias do Comblin, aparentemente demolidoras, mas no fundo construtivas. Mais tarde, em 1968, o Instituto de Teologia do Recife nomeia uma equipe de três professores e três alunos para elaborar uma proposta de nova temática e nova metodologia teológica. O coordenador da equipe era Comblin e eu fazia parte dos três alunos que tinham de discutir com ele as propostas dos alunos. Eu tinha a sensação de que ele mal nos escutava, mas me surpreendi quando, depois de muitos debates ácidos, ele assumiu nossas propostas e estas foram, em sua maioria, implementadas. No mesmo ano, um escrito interno com o qual Comblin preparava a conferência episcopal de Medellin e propunha uma revolução social, extravasou para a imprensa. Ele que tinha ido a Europa foi proibido pela ditadura militar de voltar ao Brasil. Quando lhe perguntaram quem poderia, até o final do ano, coordenar o seu curso de Teologia dos Sacramentos, (estávamos em agosto), tive a surpresa e o orgulho de saber que ele escolhera o meu nome. Eu era apenas um dos alunos da classe do terceiro ano. A partir daí, sim, eu o assumi como um mestre de vida e procurava ler e estudar tudo que ele escrevia. A partir de então, descobri como ele inovava sua doutrina. Seu livro em dois volumes "Teologia da Revolução” foi meu batismo nos caminhos do que depois chamaríamos teologia da libertação. Nos anos 70, ele estava fora do Brasil e tivemos poucos contatos. Nos anos 80, o reencontrei mais velho e o achei mais aberto e comunicativo, sempre muito atento aos amigos. Um homem fiel às amizades e às relações. Era um intelectual de erudição raríssima, capaz de dissertar sobre Teologia, Política, Bíblia, Economia e muitos outros assuntos com uma competência incrível, ao mesmo tempo que punha em prática sua visão de uma teologia popular e seu carinho por um instituto para formar padres, missionários/as e religiosos /as que viessem do campo e não precisassem sair do meio rural.
Algumas discussões com ele nortearam-me a vida. Por exemplo, a tentativa de libertar a Teologia cristã de sua base helenista (filosófica grega) ainda muito forte em nossa Igreja. Também, me impressionavam sempre a sua capacidade de criticar livremente a estrutura monárquica e absolutista do Vaticano. Mesmo um interesse imenso por uma vida religiosa mais popular e mais inserida, menos centrada nas estruturas das congregações. Nos últimos anos em que vivi no mosteiro de Goiás, sempre passou a Páscoa conosco. No Brasil, temos a graça de contar com teólogos e teólogas dos mais abertos e criativos do mundo, mas a contribuição própria do padre Comblin tem sido sempre a de uma liberdade interior de dizer o que pensa e ser um profeta crítico e irônico sempre capaz de lera história e as estruturas eclesiásticas a partir dos empobrecidos e das grandes causas da América Latina. Em 2006, com Dom Tomás Balduíno e com ele, fomos observadores internacionais das eleições presidenciais da Venezuela e, bem mais do que outros companheiros, eu o vi muito aberto ao bolivarianismo. Quem o conheceu de perto sabe que sua ironia era profunda, mas não era de ruptura e sim de afeição.
Como poucas pessoas, é o caso de Dom Helder Câmara, Comblin conseguiu ser cada dia mais aberto e crítico à medida que seus anos avançaram. Que sua herança teológica e profética seja por nós mantida e continuada.

Assessoria Nacional da Pastoral da Juventude se reúne no Distrito Federal

A Comissão Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude (CNAPJ) realizou nos dias 26 e 27 de março, no Colégio Marista Champagnat, na cidade satélite de Taguatinga (DF), sua primeira reunião presencial. O encontro teve como propósito estreitar os laços da equipe e aprofundar as questões e tarefas referentes ao processo de acompanhamento da caminhada da Pastoral da Juventude Nacional no decorrer dos próximos três anos de trabalho.
A Comissão Nacional de Assessores foi composta na Reunião Ampliada Nacional da Pastoral da Juventude, que ocorreu nos dias 08 a 15 de janeiro, em Imperatriz (MA). Sua composição ficou assim definida: Alessandra Miranda de Souza (Regional Centro Oeste); padre Edson André Cunha Thomassim (Regional Sul 3); irmão Joilson de Souza Toledo (Regional Leste 2); Joaquim Alberto Andrade Silva (Regional Centro Oeste); irmã Maria Couto de Oliveira (Regional Norte 1) e padre Wander Torres Costa (Leste 2).
“A composição da Comissão Nacional de Assessores procurou considerar a diversidade vocacional, eclesial, cultural e de gênero, a fim de melhor expressar sua identidade”, disse o padre Wander Torres, pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Viçosa (MG).
Durante a reunião, foram tratados assuntos como o acompanhamento à Coordenação Nacional e secretaria nacional da Pastoral da Juventude; articulação e fortalecimento do ministério da Assessoria em nível nacional e nos Regionais; animação e acompanhamento dos projetos e iniciativas encaminhadas e deliberadas pela Ampliada Nacional; preparação do 10º Encontro Nacional da PJ, que acontecerá em janeiro de 2012, na cidade de Maringá (PR) e o próximo Encontro Nacional de Assessores, que deverá acontecer durante o ano de 2012.
Outras informações estão disponíveis no site da Pastoral, no endereço www.pj.org.br ou no e-mail assessoria@pj.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

COMO POSSO TER DEUS?


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sem Deus não dá - Padre Zezinho, scj – Igreja Católica

A ovelhinha desgarrou-se do rebanho e do pastor, e caiu na boca do lobo. O menino afastou-se do seu grupo e de seus chefes e perdeu-se na mata. A menina afastou-se dos conselhos de sua mãe, mulher sofrida e mais experiente, e acabou enganada e ferida na alma pelo rapaz, que a mãe percebeu que não prestava. Sem alguém que cuide de nós, não dá. Da infância até à velhice é impossível sobreviver sem alguém que nos ajude, sobretudo quando as forças faltam. São raríssimos os seres humanos que sobreviveram sozinhos e sem gente que os amasse.

O contrário acontece todos os dias. Crianças caem no crime ou são usadas por falta de quem cuide delas. Jovens se desencaminham por errarem na escolha dos companheiros. Fiéis aderem a pregadores errados e religiões erradas e se fanatizam. Violência, roubo, corrupção, sexo errado, palavras erradas, atitudes erradas, lugar errado, crenças erradas, convicções erradas, namoros errados, casamentos errados, companhias erradas, decisões erradas, escolhas erradas.

É só ouvir as canções, ver televisão, abrir as revistas para ver quantos desvios e quantas idéias erradas o mundo transmite. Nudez sem nenhuma razão, sexo com qualquer um, violência, gente rindo de Deus e usando seu nome em vão o tempo todo, gente aplaudindo atos de violência, gente armando cilada e pegadinha para o outro cair, gente testando a fidelidade dos outros, invadindo a privacidade dos outros, acusações levianas, conversas levianas diante de crianças, deboche do amor e da família, gente que se casa em 20 dias de namoro e separa alguns meses depois e acha tudo normal porque ninguém tem nada com isso. O simpático homem que já casou dez vezes, a moça sorridente que já casou nove. A que diz que fez dois e faria outro aborto. A que vai ter um filho sem casar, porque não acredita no casamento. A lista que São Paulo fez no início da carta aos Romanos é pequena comparada aos desvios e pecados de hoje. É Paulo dizendo que sem Deus não dá.

Alguns grupos e pessoas do mundo resolveram que não precisam de Deus. E quando admitem que Ele existe, imaginam e declaram que Ele não seria contra o que fazem. Declaram sua fé em Deus, mas continuam fazendo tudo o que a Bíblia diz que Deus condena. Criaram um Deus que jamais iria contra eles... Sobre homens como Paulo decidem dizer que, apesar de toda a sua cultura e de sua conversão, este era conservador e ultrapassado. Moderno para eles é quem não acusa, não fala, não condena, não questiona e não proíbe. Era super-moderna aquela nave espacial que levava sete astronautas. Mais moderna impossível. Mas explodiu logo na subida...

Texto: Padre Zezinho

o DEUS QUE ACHAMOS TER ACHADO

O Deus que achamos ter achado – Igreja Católica - Pe. Zezinho, scj

Achar que achamos não é o mesmo que ter achado...

Conta uma lenda que um garimpeiro solitário e extremamente vaidoso de sua capacidade de achar o que os outros não achavam, sob os aplausos dos amigos, embrenhou-se pelo sertão, jurando que jamais voltaria para a sua cidade sem a maior pedra preciosa do mundo. Ele revelaria ao mundo a pedra de maior valor que qualquer ser humano pudesse ter visto. Trinta anos depois, voltou feliz e vitorioso com um diamante de dois quilos. Foi aquela festa. Os velhos amigos e os novos o aplaudiam pelo feito, e ele foi chamado por todas as comunidades da região a dar palestras e testemunhos sobre seu grande achado, até que um experiente conhecedor de pedras preciosas pediu para examiná-lo. Era falso!

Os fãs do garimpeiro falsário, ao invés de abandonar o mentiroso, atacaram o estudioso. Já não se importavam com a verdade e sim com as façanhas e as histórias do garimpeiro, que era tão simpático e querido, falava tão bem e tinha sofrido tanto... E daí, se a pedra não era um diamante! Afinal, ele era autêntico e sincero! Não merecia ser desmascarado... Apoiado por seus fãs, o aventureiro continuou dando testemunho do seu grande encontro com a grande mentira. Havia mais gente querendo ouvi-lo, vê-lo e tocá-lo do que gente querendo ver e ouvir o especialista em pedras preciosas. O marketing do aventureiro foi mais eficiente! Ficaram com ele.

O mundo está cheio de profecias, livros, testemunhos e depoimentos de quem garante que encontrou Deus. Alguns realmente tiveram um encontro com Ele. Outros, pela vida que vivem, não o acharam. Estão mentindo. A televisão está cheia de atores, atrizes, apresentadores e apresentadoras dizendo-se católicos ou evangélicos e vivendo, mostrando e ensinando o oposto do que um verdadeiro evangélico faria. Das duas, uma: ou não se converteram, mas está na moda dizer que se converteu, ou acharam a fé errada e embarcaram numa Igreja ou em grupos que se proclamam de Cristo ou batizados no Espírito, mas ensinam o contrário do que Cristo ensinou. Nunca é demais ficar atentos. Jesus nos alertou contra eles (Mt 7, 15). Há pessoas dizendo ter achado o que não acharam. Pelos frutos os conhecereis, opinava Jesus! (Mt 7,16)

Quanto a nós, não temos o direito de dizer que achamos. Também temos os nossos erros e pecados. Melhor é dizer que estamos buscando ainda mais, agora na penitência por saber do quanto já fomos capazes de errar no passado... Talvez um dos sinais mais claros de que encontramos os sinais do Criador que buscamos é o desejo de não errar mais e de nunca mais ferir a quem quer que seja! Quem não tem perdão nem desculpas a pedir pode não ter achado! Deve ser por isso que João Batista começa a sua pregação pedindo um coração penitente e Jesus também começa a dele na mesma afinação: Fazei penitência porque o Reino está chegando! (Mt 3,2; 4,17).

Vale a pena debruçar-nos sobre esta verdade. Sem penitência e desejo de ser melhor nenhuma religião dá certo!

Texto: Padre Zezinho, scj