quarta-feira, 24 de agosto de 2011

araripina volta o trabalho das Cebs

“Nossos direitos vem, nossos direitos vem. Se não vem nossos direitos o Brasil perde também.” Foi com esse e outros refrãos que no sábado (20), dezenas de pessoas que fizeram parte da história das Comunidades Eclesiais de Bases (CEBs) celebraram a retomada deste movimento no Território Sertão do Araripe. O Encontro aconteceu no Salão Paroquial da Igreja São Sebastião em Ouricuri, e reuniu também representantes da sociedade civil organizada, da ONG Caatinga e comunidade em geral.
Após o resgate histórico das CEBs que teve seu ápice em meados das décadas de 70 e 80, onde a fé cristã e a luta pelos direitos de campesinos e cidadãos eram indissociáveis, houve um espaço para depoimentos de pessoas que vivenciaram e animaram o trabalho das comunidades. Na ocasião, foram discutidos os desafios do trabalho das CEBs, dentre os quais destacam-se, a vivencia e fortalecimento da ligação com a fé e o trabalho com pessoas de outras religiões.
Essa é uma tentativa de organizar com mais coerência para os tempos presentes a caminhada das comunidades que nunca morreu na nossa região, mas encontrou novas expressões. Se a igreja quer participar da vida do povo, quer ser comunidade de comunidades, e ser uma presença que transforma a realidade é importante que renovemos nosso compromisso de fé, destaca Dom Adriano, Bispo da Diocese do município de Floresta (PE).
O processo de animação das Comunidades Eclesiais de Base está acontecendo em todo o país e foi uma demanda que partiu da Conferencia dos Bispos da América Latina. Na região, o Frei Roberto da paróquia São Sebastião de Ouricuri, é o responsável pela a articulação das CEBs.
O movimento tem o apoio do Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas (Caatinga), (Centro Articulação e Assessoria do Trabalho com Mulheres no Araripe (Caatma), Federação dos Trabalhadores de Pernambuco (Fetape), Sindicado dos Trabalhadores Rurais de Ouricuri (STR-O), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

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