A
comunidade da Várzea, pertencente a Paróquia de Inajá-PE celebrou nesta
quarta-feira (25) a I FESTA DO
AGRICULTOR, com uma maciça participação de fiéis e Agricultores que,
diante o tempo forte da seca, vieram na noite em que comemoram o seu dia, render
graças a Deus pelos frutos colhidos através do suor humano. Durante as Preces
foi cantado a Súplica Cearense, que emocionou a todos, onde cantaram em uma só
voz tão bela musica. Após a Missa, o Grupo de Moradores da Comunidade
realizaram uma apresentação da Música Meu País de Zezé di Camargo e Luciano, e
na sequencia foi realizado a Benção dos Alimentos e feita a partilha da
colheita, onde todos em um momento de confraternização provaram dos produtos alimentícios
da região.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
O PROFETA DO SERTÃO PE. REMI DE VETTOR
Qua, 11 de Julho de 2012 08:58 |
Com grande alegria e momentos de emoção foi celebrada na tarde desse Terça-Feira (10/07) a missa promovida pelo grupo de catequese Pão da Vida. Na oportunidade 6 internos foram batizados e 56 fizeram a 1ª eucaristia e foram crismados. Essa é a primeira vez que um evento como esse acontece dentro do presídio de Salgueiro.
“A pastoral carcerária foi fundada no ano de 2000 com PE Remi. No início eram poucas pessoas, mas hoje contamos com 36 pessoas na pastoral Carcerária e sempre estamos aqui fazendo a evangelização, mostrando a eles que errar é humano mas precisamos transformar nossa vida diante de uma conversão. Durante esse tempo de evangelização fomos descobrindo que vários homens não tinham feito a primeira eucaristia e nem a crisma. Conversamos com o bispo e pedimos para formar uma catequese aqui no Presídio. Os catequistas são Carlinhos Parente e Lúcio. A catequese começou no dia 16 de janeiro, todas as segundas feiras. Além do que está acontecendo hoje, durante o período da catequese vários momentos fortes ocorreram aqui no presídio, com celebrações por padres de nossa diocese. As principais dificuldades que surgiram foi a distância, visto que muitos presidiários moram longe de sua família. As famílias não podiam vir por dificuldades financeiras, entre outras. Continuamos com o projeto porque sabemos que estamos fazendo para Jesus e não para os homens da terra, que muitas vezes são preconceituosos com os que são aqui dentro. Para nós hoje é um momento de vitória. Seis homens serão batizados, 56 serão feitos a primeira eucaristia e também serão crismados” Disse Ana Maria, uma das coordenadoras do projeto.
Na cerimônia estavam presentes os familiares dos apenados, seus padrinhos, além de pessoas da comunidade e veículos de mídia. Também estava na solenidade o Diretor da unidade, Carlos Acácio, que nos falou sobre os frutos que foram colhidos através dessa e de outras iniciativas.
“Com esse projeto de evangelização aqui dentro do presídio o comportamento dos internos melhorou muito, visto que muitos deles começam a enxergar que a mesma sociedade que outrora lhe condenou agora lhe dá a oportunidade de ser uma pessoa melhor. Além desses eventos religiosos nós fazemos outros projetos. Hoje temos 186 alunos estudando e nesse segundo semestre iremos para 236. Temos assistente social , psicólogo, médico, também para fazer a assistência médica. Também temos advogado para dar suporte no âmbito jurídico, visto que muitos não tem condições financeiras. Salgueiro é uma das unidades que tem menos apenados em todo o estado e o índice de violência é muito baixo aqui dentro.” Disse Carlos Acácio.
A igreja católica estava representava pelo Bispo Dom Magnus, da diocese de Salgueiro, e pelo padre Remi. Um dos representantes eclesiásticos, Padre Remi de Vettor, em entrevista ao portal falou sobre a importância da catequização e da pregação da palavra para os presidiários.
“O projeto nasce da consciência que a igreja tem de que alguém que sofre, alguém que é marginalizado também tem a proteção de Deus. Que merecem atenção material, mas também espiritual. Todos aqui também são filhos de Deus, infelizes pelos erros que cometeram, mas ainda filhos de Deus. A pastoral acredita que eles podem mudar, ser pessoas melhores, e por isso faz esse trabalho. Ninguém está isento de se encontrar na mesma situação deles, até mesmo nós, por isso não os tratamos com indiferença.” Padre Remi.
A cerimônia aconteceu no fim da tarde e depois foi seguida de uma confraternização entre os detentos, seus familiares e padrinhos.
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terça-feira, 10 de julho de 2012
LUTO NA IGREJA CATÓLICA: Morre Dom Eugênio Sales
Fiéis acompanham velório de dom Eugenio Sales na Catedral Metropolitana
Dezenas de fiéis e autoridades acompanham, na tarde desta terça-feira, o
velório do arcebispo emérito do Rio, dom Eugenio Sales, que morreu na
noite desta segunda, aos 91 anos. Um comboio seguiu o caminhão do Corpo
de Bombeiros que transportou o caixão pelas ruas da cidade. Quando
chegou à Catedral Metropolitana, no Centro, o corpo do religioso foi
recebido por uma salva de palmas. Durante a cerimônia, um pomba branca
pousou sobre o caixão e emocionou a todos. O enterro será nesta
quarta-feira, no mesmo local.
Estão presentes
à cerimônia o governador Sérgio Cabral, pelo prefeito Eduardo Paes e o
arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, responsável por celebrar uma
missa. Sobre o caixão, foi colocada uma bandeira do Brasil.
Papa lamenta morte
O papa Bento XVI enviou nesta terça-feira um telegrama ao arcebispo dom Orani Tempesta lamentando a morte de dom Eugenio Sales. No texto, ele manifesta o pesar pelo falecimento do arcebispo emérito do Rio. "Quero manifestar meus pêsames aos bispos, seus auxiliares, ao clero, às comunidades religiosas e aos fiéis da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que tiveram por três décadas um intrépido pastor", escreveu o pontífice.
O Governo e a Prefeitura do Rio decretaram luto oficial de três dias em
todo o Estado, em homenagem ao religioso. Sales foi nomeado arcebispo
do Rio em 13 de março de 1971 pelo então papa Paulo VI, ficando no cargo
até julho de 2001, quando se retirou por motivos de saúde, após ter
completado a idade obrigatória para a aposentadoria.
Em seus últimos anos como arcebispo foi considerado líder da ala conservadora da Igreja Católica, por sua defesa incansável da doutrina no país. Na sua trajetória, no entanto, chegou a ser apontado como "bispo vermelho" após ter fundado numerosas comunidades de base e sindicatos rurais durante o regime militar. Pública ou secretamente, ajudou milhares de perseguidos políticos do Brasil e de países vizinhos.
Também criou pastorais do episcopado voltado para presos, menores infratores e moradores de comunidades carentes. Em maio de 2000, o Cardeal revelou que, entre 1976 e 1982, ajudou cerca de 5 mil perseguidos políticos do Cone Sul, em sua maioria argentinos, durante o regime militar brasileiro. Dom Eugênio Sales contou que muitos deles foram hospedados em cerca de 80 apartamentos que a arquidiocese alugou para refugiá-los, enquanto outros obtiveram ajuda para se viajar para outros países.
No entanto, o religioso garantiu que sua atuação era conhecida pelo
regime militar e por agentes de inteligência de outros países que
atuavam no Brasil. O religioso nasceu em Acari, no Rio Grande do Norte,
em 8 de novembro de 1920 e ingresso no seminário 16 anos depois. Foi
ordenado diácono em março de 1943, se tornando sacerdote oito meses
depois. Em agosto de 1954, aos 33 anos, foi nomeado bispo titular de
Tibica e auxiliar de Natal pelo papa Pio XII.
Foi administrador apostólico da arquidiocese de Natal entre 1962 e 1964 e da arquidiocese de Salvador entre 1964 e 1968, quando assumiu como arcebispo titular de Salvador. Um de seus irmãos, Heitor de Araújo Sales, também seguiu a carreira religiosa e atualmente é arcebispo emérito de Natal. Dom Eugênio Sales foi o principal organizador das visitas que o papa João Paulo II fez ao Brasil em 1980 e em 1997.
Aos 91 anos, dom Engenio Sales era o cardeal mais antigo do mundo
Papa lamenta morte
O papa Bento XVI enviou nesta terça-feira um telegrama ao arcebispo dom Orani Tempesta lamentando a morte de dom Eugenio Sales. No texto, ele manifesta o pesar pelo falecimento do arcebispo emérito do Rio. "Quero manifestar meus pêsames aos bispos, seus auxiliares, ao clero, às comunidades religiosas e aos fiéis da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que tiveram por três décadas um intrépido pastor", escreveu o pontífice.
Freiras velam o corpo de dom Eugenio Sales no Palácio Apostólico do Sumaré, na Floresta da Tijuca | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
Em seus últimos anos como arcebispo foi considerado líder da ala conservadora da Igreja Católica, por sua defesa incansável da doutrina no país. Na sua trajetória, no entanto, chegou a ser apontado como "bispo vermelho" após ter fundado numerosas comunidades de base e sindicatos rurais durante o regime militar. Pública ou secretamente, ajudou milhares de perseguidos políticos do Brasil e de países vizinhos.
Também criou pastorais do episcopado voltado para presos, menores infratores e moradores de comunidades carentes. Em maio de 2000, o Cardeal revelou que, entre 1976 e 1982, ajudou cerca de 5 mil perseguidos políticos do Cone Sul, em sua maioria argentinos, durante o regime militar brasileiro. Dom Eugênio Sales contou que muitos deles foram hospedados em cerca de 80 apartamentos que a arquidiocese alugou para refugiá-los, enquanto outros obtiveram ajuda para se viajar para outros países.
Pomba branca pousou sobre o caixão de dom Eugenio e emocionou fiéis | Foto: Reprodução TV
Foi administrador apostólico da arquidiocese de Natal entre 1962 e 1964 e da arquidiocese de Salvador entre 1964 e 1968, quando assumiu como arcebispo titular de Salvador. Um de seus irmãos, Heitor de Araújo Sales, também seguiu a carreira religiosa e atualmente é arcebispo emérito de Natal. Dom Eugênio Sales foi o principal organizador das visitas que o papa João Paulo II fez ao Brasil em 1980 e em 1997.
Morre Cardeal Dom Eugenio Sales, Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio
A Arquidiocese do Rio de Janeiro
informou no fim da noite desta segunda-feira, 9 de julho, a morte do
arcebispo emérito do Rio de Janeiro, Cardeal Eugênio de Araújo Sales,
aos 91 anos, vítima de um infarto enquanto dormia em sua casa no bairro
do Sumaré, na capital carioca. “Foi um homem que seguiu Jesus Cristo,
que soube estar presente nos momentos do Brasil”, avaliou dom Orani João
Tempesta, em entrevista ao Jornal da Globo, na madrugada desta
terça-feira.
Atualmente, dom Eugênio era o mais antigo cardeal da Igreja Católica.
Teve uma presença importante na questão dos refugiados, e foi uma
referência para o Vaticano em relação à Igreja no Brasil. “Lembramos de
sua atuação na Favela do Vidigal, ajudando os mais necessitados. Foi
alguém que nunca deixou a fidelidade ao seu amor à Igreja e ao Santo
Padre”, recordou dom Orani.
O velório ocorrerá durante esta terça-feira na Catedral Metropolitana de
São Sebastião, no centro do Rio. Já o enterro ainda não tem data
marcada, mas está previsto para quarta-feira, quando o irmão de dom
Eugênio, dom Heitor Sales, que foi arcebispo de Natal (RN) voltar de uma
viagem à Europa.
Biografia
Dom Eugênio Salles nasceu em Acari (RN) no dia 8 de novembro de 1920, e
fez seus primeiros estudos em Natal onde ingressou, em 1931, no
Seminário Menor. Os cursos de Filosofia e Teologia foram realizados
Seminário da Prainha, em Fortaleza. A ordenação presbiteral ocorreu em
dia 21 de novembro de 1943.
Com apenas 33 anos, em 1954, foi nomeado bispo auxiliar de Natal pelo
papa Pio XII. Em 1962 foi designado administrador apostólico da
Arquidiocese de Natal, função que exerceu até a chegada de dom Nivaldo
Monte, em 1965. Em seguida, tornou-se administrador apostólico da
Arquidiocese de Salvador e, quatro anos depois, arcebispo de Salvador e
primaz do Brasil, pelo papa Paulo VI.
No período em que esteve em Salvador, dom Eugênio foi o criador das
Comunidades Eclesiais de Base, da Campanha da Fraternidade e do
Movimento de Educação de Base. Foi também um dos primeiros a implantar o
Diaconato Permanente na Igreja no Brasil. No tempo da Ditadura Militar,
realizou, em segredo, diversas ações em prol do abrigo a perseguidos
políticos.
Em 1969, dom Eugênio foi criado cardeal presbítero pelo papa Paulo VI, e
chegou a ocupar cargos em onze congregações no Vaticano. Em 13 de março
de 1971, foi nomeado para a Arquidiocese do Rio de Janeiro, função que
exerceu até 2001, quando sua renúncia foi aceita. Ele já estava com 80
anos de idade.
Sua atuação teve como inspiração o seu lema episcopal, fundamentado na
Carta de São Paulo aos Coríntios: "Impendam et Superimpendar" (2 Cor
12,15): “De muito boa vontade darei o que é meu, e me darei a mim mesmo
pelas vossas almas, ainda que, amando-vos mais, seja menos amado por
vós”.
3º CONGRESSO MISSIONARIO NACIONAL
Missionários
e missionárias de todo o Brasil caminham unidos rumo a Palmas,
Tocantins, para momentos de reflexão, como Igreja em Missão.
Encontram-se entre os dias 12 e 15 de julho de 2012 para o 3º Congresso
Missionário Nacional (3º CMN), realizado em preparação ao Congresso
Americano Missionário (CAM) e ao Congresso Missionário Latino-Americano
(Comla), eventos unificados e identificados pela sigla (CAM - Comla).
Um
dos participantes que faz história na caminhada missionária é o padre
Ubajara Paz de Figueiredo, assessor do Conselho Missionário Regional -
COMIRE Oeste 1 da CNBB. Exemplo de pessoa em estado permanente de
missão, Uba, como é conhecido, diz que, em cada movimento e encontros
assim, observa e sente o despertar missionário de muitos cristãos.
Percebe um revigoramento nas igrejas locais, criando-se uma
sensibilidade para a evangelização interna e além-fronteiras. Como
experiência pessoal, diz querer consolidar e aprofundar ainda mais a
condição de discípulo missionário. Quer também encontrar um "como", ou
seja, quer uma estratégia sobre que passos podem ser dados para
intensificar a presença missionária no Brasil, nas igrejas locais.
"Como
intensificar o compromisso missionário entre os que atuam por entre os
regionais, cada qual em realidades distintas, mas necessitam de forças e
de fazer trocas missionárias entre um estado e outro?", questiona padre
Uba. Por essa questão fala da necessidade de maior comprometimento da
missão entre as fronteiras regionais, tanto internas, nas dioceses e
paróquias, quanto entre regionais. O assessor acredita ser necessário
sensibilizar-se a um "intra gentes Brasil", ou seja, atuar a
missionaridade em todo esse país de vasto território, pleno de
diferenças, pluricultural. Diz que, até o dia do retorno de Palmas a
Campo Grande, no dia do envio, espera ver os participantes conscientes
de uma mística missionária de expansão do estado permanente de missão.
Livres de rótulos e prazos de validade ou movidos pela simples condição
de congressistas.
Contagem regressiva para o Congresso Missionário Nacional
Rosângela
Urt, coordenadora do COMIRE do mesmo regional em que atua padre Uba,
compactua com essa condição de comprometimento, defendida pelo Documento
de Aparecida de colocar a Igreja em estado permanente de missão. Para
ela, desde 2008 pelo 2º CMN de Aparecida, sente a força da atuação
missionária no Brasil. "Em cada encontro como esse, sinto uma energia e
renovo a minha vontade em atender ao chamado, a um trabalho de
compromisso. Os congressos são como uma luz a iluminar o caminho",
afirma Rosângela, à frente da delegação Oeste 1, de Mato Grosso do Sul.
Exemplos
como esses demonstram o comprometimento das equipes regionais com o
objetivo principal do 3º CMN: "assumir a dimensão universal da Missão,
neste mundo secularizado e pluricultural, guiados pelo Espírito, a
serviço do Reino, à luz do Concílio Vaticano II e da caminhada da Igreja
na América."
O Brasil
de batizados movimenta-se, interpelado pela missão Ad Gentes e
além-fronteiras, sedimentado pelo tema do 3º CMN: "Discipulado
missionário: do Brasil para um mundo secularizado e pluricultural, à luz
do Vaticano II" e pelo lema: "Como o Pai me enviou, assim eu vos envio"
(Jo 20, 21).
Por
essas pessoas, Palmas centraliza, em quatro dias, ambientes propícios
para refletir sobre a caminhada missionária de todo o país, celebrar as
graças recebidas, agradecer a criatividade e os sacrifícios de
testemunhas de fé. Identifica-se, nas vivências e na partilha
missionárias, com um grande palco de ensino e aprendizagem pelos
diálogos inspirados profeticamente, em uma composição cultural interna
vinda de todos os recantos do Brasil, e além-fronteiras.
As delegações
As mais
de 600 pessoas inscritas para o 3º CMN fazem parte de Conselhos
Missionários Diocesanos (COMIDIs), Instituições e de Organismos
missionários engajados na animação missionária de suas Igrejas e
integram algum dos 17 Regionais da CNBB, por meio de seu Conselho
Missionário Regional (COMIRE). Estes possuem um número de vagas
proporcional ao número de suas dioceses, compondo as delegações de
acordo com sua própria realidade eclesial. Todos são acolhidos pelas
famílias e paróquias da Arquidiocese de Palmas, responsável pela
estruturação local do evento.
A
programação e outras informações encontram-se no site das Pontícias
Obras Missionárias: www.pom.org.br/congresso. Em relação à cobertura do
evento, os profissionais e veículos de comunicação podem acessar a todos
os ambientes durante o evento, desde que façam seu pré-credenciamento
pelo link: www.pom.org.br/congresso/index.php/imprensa
Fonte: Comunicação COMIRE Oeste 1
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