quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
rei Lucas Dolle parte para eternidade
Faleceu na manhã desta terça-feira, 26 de fevereiro de 2013, vítima de um grave acidente de automóvel, Frei Lucas Dolle, OFM. O acidente aconteceu na BR 101, nas proximidades da cidade de Valença-BA, num momento em que chovia muito, enquanto dirigia-se para um encontro do clero da diocese de Amargosa-BA, da qual faz parte a Paróquia de Cairu-BA, onde vinha assumindo o ministério de pároco há doze anos.
Frei Lucas era natural de Wehrstapel, Alemanha, e completaria 84 anos no próximo dia 12 de março. Com grande ardor missionário, doou-se por mais de cinquenta anos à vida religiosa franciscana nas terras brasileiras, tendo exercido seu ministério de presbítero nas cidades Aracaju – SE, São Francisco do Conde – BA, Canindé – CE, Triunfo – PE, Salvador – BA e, ultimamente, em Cairu – BA.
Além do carisma de pastor, Frei Lucas foi incansável promotor da formação dos leigos. Trabalhou por mais de vinte anos na animação do Santuário de São Francisco das Chagas de Canindé, onde deixou a marca de seu trabalho pastoral, assim como nos demais lugares por onde passou.
Frei Lucas entrou na Ordem em 16 de abril de 1954. Estudou filosofia no Instituto Franciscano em Olinda e teologia, incialmente no Instituto Franciscano em Salvador – BA, depois na Universidade Católica, no ITERR e DEPA em Recife – PE. Foi ordenado diácono em 13 de dezembro de 1961, e em 15 de julho de 1962, na Catedral da Diocese de Rui Barbosa, recebeu a Ordem do Presbiterato.
O sepultamento de Frei Lucas será realizado nesta quarta-feira, 27, em Cairu, após a missa de corpo presente que acontecerá às 9h da manhã.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
PADRE REGINALDO,VALEU SEU TRABALHO!
PADRE REGINALDO DESPEDE-SE DA VIDA PAROQUIAL.Velho conhecido da comunidade católica de Terra Nova, Padre Reginaldo, aposentou-se sábado (23) da vida paroquial. Uma multidão de católicos acompanharam a última celebração do pároco. O bispo diocesano Dom Magnus compareceu para também prestar suas homenagens a Reginaldo.
Padre Reginaldo Lins de Aquino nasceu em 1938, no município de Ouricuri. Ordenou-se Padre em 1961. Como vigário, teve relações de muito tempo com os municípios de Parnamirim e Terra Nova. Tem notáveis trabalhos nas comunidades de Parnamirim e Terra Nova, como criação de pastorais, construção de capelas, entre outras ações.
Novo pároco de Parnamirim
Com a saída de Pe. Reginaldo, quem assume a Paróquia de Parnamirim é o sacerdote Pe. Orlando Natel. A comunidade católica de Parnamirim, apesar de entristecida com a saída de Reginaldo, não exitou em manifestar os votos de boas vindas ao novo Padre. Certamente, Orlando Natel sentiu-se abraçado pelo povo daquela localidade.
Ele também foi,por muitos anos,o vigário de Umãs,e tem na comunidade uma legião de amigos.
Valeu Padre Reginaldo!
I
nostri più sentiti auguri a ANYANWU OKECHUKWU LEONARD che lo scorso 11
Febbraio 2012 a Ibadan (Nigeria) in una cornice festosa di confratelli,
parenti ed amici è stato ordinato DIACONO. Lo accompagniamo con la
preghiera in questo passo in vista dell’Ordinazione presbiterale perché
egli possa mettere a disposizione le sue mani, la sua mente e il suo
cuore per il servizio di Dio e dei fratelli.
Il 24 marzo 2011 a Kinshasa i nostri Confratelli ch. Anamelechi Ahamefule Jude, ch. Egbujior Chidiebere Basil e fr. Mukampiel Binabina Blaise con la loro professione perpeptua abbracceranno definitivamente la Regola di Vita dei Servi della Carità.
Il 27 marzo, poi, i due chierici ch. Anamelechi Ahamefule Jude, ch. Egbujior Chidiebere Basil riceveranno l'Ordine del Diaconato.
Questo l'augurio e l'impegno di tutti i loro Confratelli:
"Nel giorno in cui la Regola di Vita dei Servi della Carità diventa la
vostra Regola di Vita definitiva, i vostri Confratelli pregano per voi
perché siate come si aspetta da voi il Signore che vi ha chiamati a
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Con
la lettera del nuovo Superiore delegato della Delegazione N. Signora
della Speranza, p. Uche Desmond, offriamo alla lettura dei nostri
visitatori il n. 11 della rivista Seed of Hope, pubblicata in inglese e
italiano. Nella foto il nuovo Consiglio della Delegazione.
Cari confratelli della delegazione
dopo la mia nomina come superiore delegato insieme agli altri membri del
consiglio, e dopo 3 giorni di ritiro del nuovo consiglio al centro di
spiritualità dei Redentoristi, mi sento in obbligo di indirizzarvi
questa lettera. Prima di questo momento nessuno si sentiva in grado di
fare o dire qualcosa. Come Nostro Signore Gesù Cristo che prima di
iniziare il suo ministero terreno andò nel deserto digiunando per 40
giorni e 40 notti, noi membri del consiglio abbiamo ritenuto bene avere
un momento di riflessione e meditazione come mezzo per scoprire la
volontà di Dio su noi e sulla delegazione e per essere meglio pronti al
compito che ci aspetta
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Através da matéria sobre a passagem do aniversário do Padre Remígio
De Vettor, veiculada no dia 08 de janeiro passado, a nossa redação recebeu no
último domingo, email de um cidadão gaúcho que através deste contato diz ter
sido educando do Pe. “Remí” – como é mais conhecido pelo povo de Salgueiro.
Rui Siqueira Gusmão ainda na infância foi interno do Educandário
São Luiz, pertencente a Congregação Civil Servos da Caridade da qual Remígio
fazia parte, quando atuou em Porto Alegre. Para comprovar, Rui nos enviou uma
foto de janeiro de 1972, ou seja, há exatos 41 anos atrás. No registro
fotográfico ele aparece junto do seu irmão, de uma professora do educandário, do
seminarista assistente, Ápio, e claro, do protagonista desta e tantas outras
histórias de dedicação ao próximo, marca do trabalho humanitário de Pe.
Remígio.
“Após quase quatro anos de busca na internet consegui
localizar o Pe. Remígio De Vettor, graças a matéria por vocês divulgada em
08/01/2013. O Pe. Remígio foi meu disciplinador, educador, pai e amigo. Hoje
estou com 50 anos mas na foto eu tinha apenas nove anos, faz muito tempo. Parabéns
pela matéria. Desde já agradeço e desejo felicidades à todos”, explanou Rui
Siqueira.
ESSE É NOSSO PASTOR. BEM VINDO
NOVO BISPO DA DIOCESE DE FLORESTA
Padre Gabriele Marchesi nasceu em Incisa Valdarno, na Itália, tem 59 anos de idade. Cursou filosofia no Seminário Diocesano de Fiesole e teologia em Fiorentino. Foi ordenado padre em 1978. Atuou como pároco na diocese de Fiesole até 2003, quando foi chamado para o Brasil. Atualmente trabalha na diocese de Viana (MA) como sacerdote ‘Fidei Donum’, ocupando a função de pároco da Paróquia São Pedro Apóstolo e Nossa Senhora do Rosário na cidade de Pedro do Rosário (MA), e também a coordenação de pastoral da diocese
S.E. Mons. Mario Meini
Mons. Mario Meiniè nato a Legoli di Peccioli (Pisa) il 17 novembre 1946. Ha compiuto gli studi ginnasiali nel Seminario Minore di Volterra e quelli liceali e teologici nel Pontificio Seminario Regionale ''Pio XII'' di Siena.
Ha conseguito il Dottorato in Teologia presso la Pontificia Università Gregoriana di Roma.
E' stato ordinato sacerdote per la diocesi di Volterra il 27 giugno 1971. I più importanti ministeri da lui ricoperti sono stati:
Eletto vescovo di Fiesole il 13 febbraio 2010, ha fatto il suo ingresso in diocesi il 18 aprile 2010.
Attualmente è membro della Commissione della Conferenza Episcopale Italiana per la cultura e le comunicazioni sociali. Nella
Conferenza Episcopale Toscana è Delegato per la pastorale della
Famiglia, Membro della Commissione Episcopale per la Facoltà Teologica.
Piazzetta della Cattedrale, 1 50014 Fiesole (FI) |
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
10.
Uma boa medida é calcular quanto de água se gasta em casa por pessoa ao mês. É só pegar a conta da água, dividir a metragem pelo número de pessoas e depois dividir pelos dias do mês. Se o consumo diário de cada pessoa estiver acima de 120 litros por dia, já há desperdício. Precisamos relembrar que o maior problema não está no consumo humano, mas na agricultura irrigada. Entretanto essa água usada em casa é tratada, custa caro, faz falta aos que moram nas periferias ou em comunidades distantes, onde a água é de acesso mais difícil.
O envolvimento mais profundo de cada um com essa causa depende da decisão das pessoas. E na defesa de nossos rios, riachos, igarapés, mais uma vez há quem tenha mais responsabilidade. Um desafio está entre municípios que ocupam a mesma bacia, seja a montante, seja a jusante. Os municípios que estão acima têm que se perguntar que água deixam para os que estão abaixo. É necessário mesmo um manejo articulado no uso dessas águas. A responsabilidade aqui é das autoridades. Mas, no Brasil, autoridades só costumam trabalhar, funcionar, se tiver pressão. Então, mais uma vez entra o papel dos cidadãos, organizados em movimento, ONGs etc., para pôr essa pauta para as autoridades. Vale lembrar aquele poema de Fernando Pessoa que, em outras palavras, dizia: “O rio mais importante de minha vida é o rio de minha aldeia”.
A escola pode desempenhar um papel diferente e diferenciado nesta luta. Ela é essencial. Nossa geração já veio com defeito de fabricação. Fomos mal educados no trato com a água e o meio ambiente. Portanto ficou mais difícil de nos responsabilizarmos. As novas gerações têm mais facilidade, até porque serão as grandes vítimas da tragédia ambiental que deixaremos para elas.
Roberto Malvezzi (Gogó) sociologo
Músico e escritor de Juazeiro, BA, coordenador nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT). robertomalvezzi@oi.com.br
Todos concordam que a água é tão indispensável para nossas vidas quanto
o ar que respiramos. Apesar de sua importância, a água não recebe o
cuidado que merece, nem no nível pessoal, no desperdício que não
evitamos, nem no nível social, do acesso e distribuição justa da água
para todos. Roberto Malvezzi (Gogó), defende a água como um direito
humano fundamental.
-
Muito se diz que no futuro as guerras vão ser por água... Mas já não estamos em "guerra" por isso?
Realmente, o futuro já é o
presente. Temos disputas ainda no campo político, jurídico; das lutas
sociais, como é o caso da transposição do Rio São Francisco. Temos
guerras reais, como é o caso dos israelenses e palestinos. Ali, as
grandes nascentes estão em território palestino, mas o maior uso da água
é dos israelenses. Quando é necessário, Israel nega água aos
palestinos, como forma de pressão. Mas sem a água palestina, Israel não
existiria.
Com o passar dos anos, insistindo nesse modelo de civilização que
consome intensamente a água, particularmente a agricultura irrigada, a
disputa será cada vez mais severa. Como cristãos, já na Campanha da
Fraternidade de 2004 dizíamos que a partilha da água pode ser fonte de
fraternidade, não de guerra. É preciso considerar que no mundo já existe
essa consciência bastante avançada para que a água seja reconhecida
como um direito fundamental da pessoa humana e um patrimônio de todos os
seres vivos.
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Qual é a real situação da água no Brasil e no mundo?
Não há como negar que o
Brasil é o maior do mundo em relação à água. O país detém em seu
território 13,8% das águas de superfície do planeta. São dados do Plano
Nacional de Recursos Hídricos. Se considerarmos as tais águas
internacionais, como a bacia amazônica, então chegamos perto de 20%.
Mesmo o Nordeste, região mais pobre de água do Brasil, a rigor, tem água
suficiente para abastecer toda sua população. O problema nordestino é a
distribuição dessa água para que todos tenham acesso a ela. Agora com o
refinamento do chamado Atlas do Nordeste, a Agência Nacional de Águas
(ANA) prevê que mais de 1.300 municípios da região podem entrar em
colapso de água até 2025 se não houver investimentos sérios no
suprimento de água. A transposição não resolve, não distribui a água.
Nosso problema é o desleixo, a depredação, a irresponsabilidade que vai
desde os cidadãos até as autoridades, passando pelos grandes usuários,
como a agricultura irrigada, a indústria e as empresas de saneamento
urbano.
Há uma nova geração, mais consciente, que percebe melhor o jeito como
deveríamos usar a água. Não sei se essa nova geração vai conseguir
construir uma nova cultura, obrigando empresas e governos a serem
diferentes no uso da água.
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E a água mineral engarrafada?
A chamada água engarrafada é
um dos negócios mais rentáveis do mundo. Afinal, muitas vezes basta
captar a água do manancial, engarrafá-la e depois vendê-la. O custo é
praticamente zero. O lucro é acima de qualquer produto. E estão nos
acostumando a comprar água engarrafada, nem sempre mineral. Aliás, nem
sempre a água engarrafada é de qualidade. Muita gente não bebe água de
sua torneira, mesmo pagando por ela. Vai comprar água engarrafada para
beber. Nesse sentido, escassez apenas é um mito para dar valor econômico
à água.
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O que dizer da extinção das nascentes e vertentes?
Se formos conversar com
qualquer pessoa mais antiga, ela vai dizer: "ali tinha uma nascente,
hoje não tem mais; ali corria um riacho, hoje não tem mais". Com a
destruição da cobertura vegetal, na maior parte das vezes em função da
agricultura, as nascentes desaparecem. Hoje há programas de proteção de
nascentes, até de recuperação de nascentes que desapareceram.
Esse é o problema mais grave. Não basta existir água na face da Terra.
Ela não desaparece, não diminui sua quantidade em termos globais. O
ciclo das chuvas repõe essa água. Entretanto ela pode ir ficando cada
vez mais distante, cada vez mais contaminada, cada vez mais inacessível.
A morte das nascentes é a prova dessa realidade.
Há também nessa linha uma nova consciência. Mas há conflito. A concepção
predadora do desenvolvimento brasileiro literalmente tem matado nossas
nascentes e vertentes.
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Há relação entre a escassez de água e mudanças climáticas?
As mudanças climáticas vão
alterar completamente o ciclo das águas. Com mais calor, teremos mais
evaporação, mais chuvas torrenciais, furacões etc. Segundo muitos
especialistas, essas chuvas torrenciais poderão se alternar com longos
períodos de seca. Além do mais, mudando o ciclo dos ventos, muitas
regiões poderão ter menos disponibilidade de água, como o Nordeste e até
a própria Amazônia. O "rio aéreo" que vem da Amazônia para o Sul poderá
perder até 70% de seu potencial. É preciso lembrar que a região sul,
onde hoje está o Aquífero Guarani, já foi um imenso deserto. Só passou a
ser o que é graças ao contraforte dos Andes, que empurra os ventos para
a região sul, trazendo assim também as águas amazônicas.
Outro fator fundamental é que, com o aquecimento global, grande parte
das geleiras vão se derreter. Elas representam 2% da água do planeta,
mas aproximadamente 80% da água doce do planeta. Portanto, vai mudar a
equação entre água doce e salgada. Se hoje a salgada é 97,6%, poderá ser
em breve - 2050 ou 2100 - aproximadamente 99%. Com a elevação do mar,
muitas fontes de água, que estão mais próximas do litoral, também
poderão ser salinizadas. Portanto a relação pode ser muito mais
profunda, muito mais devastadora do que parece à primeira vista.
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Qual a parcela de responsabilidade das irrigações e do agronegócio na escassez e contaminação das águas?
A agricultura irrigada
consome em média 70% da água doce do planeta. No Oeste Baiano, onde o
agronegócio avançou sobre o Cerrado, os pivôs centrais de irrigação
funcionam a céu aberto, mas sem outorga para explorar o aquífero
Urucúia, o maior manancial de abastecimento do Rio São Francisco.
O agronegócio não só consome muita água, como devasta a cobertura
vegetal das bacias. A falta de vegetação tem um enorme impacto na erosão
dos solos e na penetração da água no subsolo. Se há vegetação, cerca de
60% da água da chuva penetra no chão, formando os aquíferos. Se não há
cobertura, a água escorre, erodindo os solos e não penetrando no solo.
Nessas condições, só 20% penetram no chão. Por isso que muitos rios,
quando precisam de seus mananciais subterrâneos para sobreviver, mostram
toda sua fraqueza, baixando terrivelmente o nível de suas águas.
O agronegócio é o grande responsável não só pelo desmatamento
brasileiro, mas também pela mudança no regime de nossos rios, juntamente
com as grandes barragens.
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E a contaminação de nossas águas através de esgotos?
A realidade do saneamento
ambiental no Brasil continua precária. Cerca de 50% de nossos lares
continuam sem coleta de esgoto. No Norte e no Nordeste esses números
crescem assustadoramente. Agora, com o PAC, está previsto um
investimento de 170 bilhões de reais para saneamento. Vamos ver se
prosseguiremos consistentemente nessa linha.
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Existem perspectivas de um melhor aproveitamento da água?
O Brasil ainda está
implantando o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos,
criado pela lei brasileira 9.433/97. O sistema está baseado nos Comitês
de Bacias Hidrográficas, tendo como cúpula o Conselho Nacional de
Recursos Hídricos. Ele prevê a cobrança da água e a necessidade da
outorga para qualquer usuário impactante. É difícil dizer como está essa
montagem em cada bacia. No Rio São Francisco, o comitê está montado,
tem seus limites, mas tem sido importante no debate sobre a
transposição. Demarcou sua posição, contrariou o governo, que levou a
decisão para o Conselho Nacional. Ali o comitê foi derrotado, já que no
Conselho a grande maioria é representante de órgãos governamentais.
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Quais são as alternativas de melhor aproveitamento da água?
Um dos argumentos dos
defensores do novo sistema é que a cobrança pela água vai obrigar as
empresas a usá-la mais racionalmente. Vai custar mais. Pode ser que dê
certo.
Na agricultura, hoje, se fala muito em novas técnicas, poupadoras de
água, abandonando técnicas predadoras como os tais pivôs centrais. No
Nordeste, dizem os especialistas, cerca de 80% da água se perdem antes
de chegar ao chão. Como é muito quente, a água evapora antes de cair. As
práticas estão indicando outras tecnologias, como o gotejamento na raiz
da planta.
Porém a mudança tem que ser mais profunda, mais que a mudança de
técnicas. A agricultura está consumindo 70% em média da água doce
mundial e essa quantidade tem se mostrado insustentável. É a grande
causadora da crise global da água. Nesse padrão de consumo, não há
técnica que resolva.
Nossos desafios, nossas ações
Diante dessa realidade toda, a gente se pergunta sobre o que é possível fazer. Eu penso que sempre devemos partir dos próprios hábitos cotidianos, individuais e familiares, até chegar às lutas políticas mais amplas, sejam nacionais ou internacionais. Nem todos têm essa possibilidade. Mas podem compreender e ajudar desde o nível local.Uma boa medida é calcular quanto de água se gasta em casa por pessoa ao mês. É só pegar a conta da água, dividir a metragem pelo número de pessoas e depois dividir pelos dias do mês. Se o consumo diário de cada pessoa estiver acima de 120 litros por dia, já há desperdício. Precisamos relembrar que o maior problema não está no consumo humano, mas na agricultura irrigada. Entretanto essa água usada em casa é tratada, custa caro, faz falta aos que moram nas periferias ou em comunidades distantes, onde a água é de acesso mais difícil.
O envolvimento mais profundo de cada um com essa causa depende da decisão das pessoas. E na defesa de nossos rios, riachos, igarapés, mais uma vez há quem tenha mais responsabilidade. Um desafio está entre municípios que ocupam a mesma bacia, seja a montante, seja a jusante. Os municípios que estão acima têm que se perguntar que água deixam para os que estão abaixo. É necessário mesmo um manejo articulado no uso dessas águas. A responsabilidade aqui é das autoridades. Mas, no Brasil, autoridades só costumam trabalhar, funcionar, se tiver pressão. Então, mais uma vez entra o papel dos cidadãos, organizados em movimento, ONGs etc., para pôr essa pauta para as autoridades. Vale lembrar aquele poema de Fernando Pessoa que, em outras palavras, dizia: “O rio mais importante de minha vida é o rio de minha aldeia”.
A escola pode desempenhar um papel diferente e diferenciado nesta luta. Ela é essencial. Nossa geração já veio com defeito de fabricação. Fomos mal educados no trato com a água e o meio ambiente. Portanto ficou mais difícil de nos responsabilizarmos. As novas gerações têm mais facilidade, até porque serão as grandes vítimas da tragédia ambiental que deixaremos para elas.
Atuação da CNBB reflete compromisso com doutrina social
20/08/2012
PESQUISA | ESPECIALISTAS ANALISAM ESTUDO DA USP QUE RELACIONA FÉ E POLÍTICA
Deniele Simõesdeniele.jornal@editorasantuario.com.br
Especialistas em política, sociologia e religião, consultados pelo JS, tiveram acesso a um estudo que analisou a atuação da Igreja Católica no cenário político brasileiro entre 1952 e 1964.
O material,
elaborado pelo pesquisador Christian Jecov Schallenmueller, da
Universidade de São Paulo (USP), foi baseado em documentos do primeiro e
segundo encontros de bispos do Nordeste da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB). Para Schallenmueller, o período analisado foi o
de maior apelo político da Igreja brasileira, pois hoje o engajamento
social nas fileiras do clero não seria o mesmo.
Diego Omar
da Silveira é um historiador que pesquisa particularmente a Igreja
Católica no Brasil. Ele concorda que a Igreja ocupou um papel de
proeminência no cenário político e social naquela época. “Tanto a
presença da hierarquia quanto a articulação de importantes intelectuais
católicos deram à Igreja um papel de liderança, que a colocava em lugar
de destaque ao lado do Estado na definição dos rumos da nação.” Essa
posição transformou-a em catalisadora, por meio da palavra dos bispos e
das lideranças católicas, de grande parte dos anseios populares.
O padre
Antonio Abreu, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento (Ibrades),
organismo vinculado à CNBB, lembra que o período foi de notável atuação
de bispos, padres e leigos católicos em prol de políticas públicas e
reformas sociais.
A pressão
política exercida pela Igreja e pelos movimentos sociais ligados a ela
na década de 1950 teve frutos que permaneceram, na opinião do religioso.
Apesar de o golpe de 1964 ter bloqueado muito do movimento que havia,
grande parte das lideranças católicas voltaram-se contra os abusos
cometidos na ditadura. “A temática desloca-se da proposta de políticas
públicas e reformas para a defesa dos direitos humanos, em nome e por
fidelidade ao Evangelho”, recorda.
O
representante do Ibrades diz que, no auge da ditadura, vários bispos e
padres, antes ingenuamente conservadores, “convertem-se” e tomam a
defesa do povo mais pobre e dos direitos humanos, contra a violência
política que mantinha a desigualdade social e negava a cidadania.
Não silenciou
Padre
Antonio Abreu cita a retomada das iniciativas sociais e a busca da CNBB
pela formação dos fiéis para atuação no campo político. “Não por acaso
nosso Ibrades foi fundado em 1968”, indica.
O
historiador Diego Silveira não concorda com um silenciamento da Igreja
após o golpe militar, até porque a sociedade acreditava que o país teria
um breve retorno à democracia. “Essa parecia ser uma aposta da CNBB,
que, tão logo viu frustrada essa expectativa, passou a criticar bastante
as opções dos governos militares”, analisa.
Diante
disso, houve muitos enfrentamentos, alguns deles públicos, outros mais
velados. Por isso, nem os militares conseguiram calar a Igreja nem a
CNBB se calou.
Prova maior
são os documentos emitidos pelos bispos no regime ditadorial, bem como o
acolhimento que a Igreja deu a muitas organizações clandestinas, na
época. Silveira ainda cita a mobilização de bispos de prestígio, como
dom Helder Câmara, que conferiram crédito às denúncias contra as
arbitrariedades cometidas, como prisões, torturas e mortes.
Muito do
posicionamento em favor dos direitos humanos esteve apoiado nas ideias
do Concílio Vaticano II, que trouxe um diálogo maior com o mundo
contemporâneo, em conformidade com a missão da própria Igreja.
Nesse
sentido, Silveira reforça que a Igreja pós-conciliar no Brasil foi muito
ativa e empreendeu uma renovação positiva, abrindo-se aos movimentos
leigos e à participação popular. “Não apenas nos anos 1950, mas também
nas duas ou três décadas que se sucedem”, completa.
O membro
fundador e atual secretário da coordenação nacional da Comissão Pastoral
da Terra (CPT), Antônio Canuto, avalia que o engajamento político e
social da Igreja nunca foi tão forte, firme e claro como nas décadas de
1970, 1980 e em boa parte dos anos 1990.
Canuto
destaca a participação decisiva para estímulo à criação de muitos dos
sindicatos de trabalhadores rurais e movimentos, como dos trabalhadores
sem-terra, dos atingidos por barragens, dos pequenos agricultores e das
mulheres camponesas, entre outros.
Reforma agrária
Um ponto da
pesquisa que surpreende bastante é a reforma agrária. No estudo, a
Igreja é apontada como uma das principais defensoras e uma grande força
política na luta pela desapropriação de terras para esse fim.
Antonio
Canuto cita a produção de vários documentos nessa direção, na década de
1950, além de manifestações episcopais no Rio Grande do Norte, Amazonas,
Aracaju, entre outros estados. Em 1954, a II Assembleia Geral da CNBB
tratou da necessidade da reforma agrária no país.
A partir da
década de 1970, a Igreja passou a pronunciar-se muito mais firmemente em
relação à questão e, em 1980, a Assembleia da CNBB aprovou, quase
unanimemente, o documento Igreja e Problemas da Terra,
referência até hoje. Apesar de toda a pressão, Canuto não vê mudanças na
estrutura agrária do país, nem no acesso de um número expressivo de
famílias à terra, em função da atuação da Igreja.
Para
Silveira, a reforma agrária é uma das questões que continuam emperradas
na agenda nacional, até mesmo nos governos considerados de esquerda.
“Por isso, os desafios continuam imensos, embora o caminho que a CNBB
percorreu também tenha sido bastante significativo.”
Especial: A CNBB e os anos 50
15/08/2012
Deniele Simões
Na segunda
entrevista que deu origem à reportagem especial sobre a atuação política
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nos anos 50, você
confere o depoimento do membro fundador e atual secretário da
coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Antônio
Canuto.
A matéria
será publicada na edição do próximo dia 19 de agosto e foi motivada por
uma pesquisa acadêmico de Christian Jecov Schallenmueller, da
Universidade de São Paulo (USP), que analisou o tema.
Jornal Santuário – Um
dos pontos mais surpreendentes da pesquisa está na questão da reforma
agrária. De acordo com o pesquisador, a Igreja foi uma das principais
defensoras e uma grande força política na luta pela reforma no Brasil. A
Igreja usou como explicação, inclusive, o fato de que terras que não
tinham função social deveriam ser retidas pelo Estado e utilizadas para a
reforma agrária. Que avanços ocorreram no campo da reforma agrária, a
partir dessa luta, e no que ainda é preciso avançar, no que diz respeito
à questão?
Antônio Canuto -
A questão da reforma agrária realmente foi assumida pela Igreja. Na
década de 1950 foram produzidos vários documentos, como a Carta Pastoral
de Dom Inocêncio Engelke, bispo de Campanha (MG), que se intitulava Conosco, sem nós ou contra nós se fará a Reforma Rural.
Houve manifestações dos bispos do Rio Grande do Norte, em 1951, em 52,
Declaração dos Bispos do Amazonas, sobre a Igreja e a Amazônia, dos
bispos do Vale do São Francisco, em Aracaju. A Segunda Assembleia Geral
da CNBB, em 1954, tratou da necessidade de se fazer reforma agrária no
Brasil. Também os bispos do Nordeste, em 1956, analisaram a situação do
homem do campo, e o que provocava o crescente êxodo rural. Outros
documentos também foram elaborados. Ao lado da preocupação dos bispos
com a realidade sofrida do homem e da mulher do campo, havia a
preocupação com a possibilidade do avanço do comunismo, que dada a
situação em que viviam as famílias, encontraria terreno fértil para sua
pregação. O apelo dos bispos se dirigia ao governo, mas também aos
proprietários rurais para que facilitassem o acesso a terra às famílias.
Não consta,
porém, que tenha havido alguma mudança na estrutura agrária do país, nem
que um número expressivo de famílias tenha tido acesso à terra, por
conta desta ação da Igreja.
JS – Se,
por um lado, a Igreja pressionou a classe política em favor do povo
mais pobre entre 1952 e 1964, a partir do golpe militar as vozes do
clero passaram a ecoar bem menos. É possível dizer que os militares
calaram a Igreja naquela época?
Canuto -
Não me consta que isso tenha acontecido. Num primeiro momento houve uma
ala expressiva da Igreja que apoiou o golpe militar. Mas poucos anos, a
Igreja era uma das poucas vozes que se ouviam na crítica aos governos
militares. É exatamente após 64, mais especificamente a partir da
década de 1970 que a Igreja se pronunciou muito mais firmemente em
relação a esta realidade e à necessidade da reforma agrária. A Carta
Pastoral de Dom Pedro Casaldáliga, por ocasião de sua ordenação, Uma Igreja da Amazônia em Conflito com o Latifúndio e a Marginalização Social, precedeu Y Juca Pirama, o índio Aquele que deve morrer,
assinado por bispos e missionários junto aos povos indígenas, sobre a
realidade dos índios que tinham suas terras invadidas, o Ouvi os Clamores do Meu Povo, dos bispos do Nordeste, e Marginalização de um Povo – O Grito das Igrejas,
dos bispos do Centro Oeste, foram documentos de denúncia clara da
realidade de espoliação e opressão que viviam as comunidades camponesas.
A palavra dos bispos já não se dirigia aos proprietários, mas mais
diretamente às vitimas desta realidade, os índios, posseiros, meeiros,
arrendatários e outros trabalhadores do campo. E a perspectiva da Igreja
era a de que o trabalhador deveria se tornar o protagonista de sua
história e de sua libertação. Em 1975, um encontro dos bispos e
prelados da Amazônia, após análise da realidade decidiu criar uma
pastoral que “interligasse, dinamizasse e assessorasse a igreja a Igreja
no seu trabalho junto aos trabalhadores do campo.” Em 1980, a
Assembleia da CNBB aprovou quase unanimemente o documento Igreja e Problemas da Terra, que se tornou referência até hoje.
JS – No
mesmo estudo, o pesquisador Christian Schallenmueller coloca que no
posicionamento da Igreja hoje não existe um engajamento comparável ao da
época quanto às questões sociais. No que diz respeito à luta pela terra
isso também se aplica?
Canuto -
Não sei como foi construída esta pesquisa. Mas nunca o engajamento
político e social da Igreja foi tão forte, firme e claro do que no
período de 1970/80 e boa parte de 90, como se pode observar pela série
de documentos produzidos àquela época. Nos últimos anos é que se viu um
refluxo da Igreja em relação às questões sociais. Mas os últimos
documentos da CNBB mostram que a igreja continua atenta e se posiciona
em relação aos problemas vividos pelos povos indígenas, pela realidade
das mudanças climáticas, e em relação ao povo do campo em geral. Em
2010, a CNBB aprovou um documento de estudos sobre a Questão Agrária no Século XXI,
que é o documento de estudos n° 99. Agora, em 2012, criou um grupo de
trabalho para preparar um novo documento sobre a realidade do campo a
ser apresentado para aprovação, possivelmente à próxima Assembleia dos
Bispos.
JS -
Qual tem sido o peso dos movimentos sociais e do laicato na luta pela
justa distribuição da terra no país e também pela reforma agrária?
Canuto -
Na década de 1970, muitos dos sindicatos de trabalhadores rurais, país
afora, foram criados e estimulados pela igreja. Já na década de 1980 e
90 o surgimento de movimentos sociais expressivos como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento das Mulheres Camponesas
(MMC) e outros nasceram em decorrência da ação da Igreja, de modo
especial da Comissão Pastoral da Terra. Estes movimentos ainda exigem a
reforma agrária e a Igreja apóia suas reivindicações.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
A
trajetória que mostra a passagem da pastoral bíblica para uma animação
bíblica da pastoral foi o tema dominante na manhã do terceiro dia do I
Congresso de ABP.
A biblista Mercedes de Budallés Diez, assessora do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), mostrou a passagem da pastoral bíblica para a animação bíblica partindo do Concílio Vaticano II até os dias atuais.
“Tentarei
partilhar a minha compreensão da Pastoral Bíblica na América Latina
dentro das experiências recolhidas no cotidiano, visando à animação
bíblico- catequética”, explicou logo no início a conferencista. “Creio
ser muito importante lembrar que, além dos documentos de Instituições,
Sociedades e Igrejas, existiram comunidades e pessoas reais, com
experiências bíblicas espalhadas pela ‘Pátria Grande’, especialmente
entre as Comunidades Eclesiais de Base que, comprometidas com uma nova
leitura bíblica, semearam estudos, chaves de leitura e interpretações
bíblicas que delinearam sua ‘animação bíblica’ na mística e nas suas
realidades e opções de suas vidas”, acrescentou Mercedes.
Já
a doutoranda em teologia bíblica, irmã Maria Aparecida Barboza, mostrou
a evolução da pastoral bíblica para uma animação bíblica no Brasil. “A
redescoberta da Bíblia e o seu uso constante por todas as Igrejas
Cristãs no Brasil, tem sido um marco significativo no crescimento da
experiência da fé das comunidades espalhadas pelo nosso País”, disse irmã Cida, como é mais conhecida a conferencista, ex-assessora da CNBB.
Nosso Inspirador
PADRE CLÁUDIO SARTORI
Nosso querido "Pai" e mestre espiritual Padre Cláudio
Sartori, Nasceu em 1943 em Dignano D'istria (Croácia) e cresceu nas
redondezas da Itália(Turim), foi aluno de
Bento XVI e ex-professor de muitos sacerdotes do Nordeste incluse o
arcebispo da arquidiocese de Olinda e Recife. Foi Reitor do Seminário
Arquidiocesano Imaculada Conceição na
Paraíba. Tem formação no instituto S. Tomás de Aquino, no sudeste,
já lecionou na UNICAP-PE e no ITER-PE, Foi vice-presidente para a causa
de seminários no Brasil e é professor
de Teologia, Trindade, Cristologia, Sacramentologia e outras
matérias cristãs.
A educação intelectual e espiritual oferecida com esmero aos
seus paroquianos e amigos são reflexos do que este grande homem tem a
nos oferecer. Não só por ser um homem erudito e de
muitos títulos quase nunca divulgados, mas por seu exemplo de vida,
preenchido de humildade, amor, silencio e meditação e um constante SIM
as bodas de Deus no seu sacerdócio. Agora ele já se
encontra na Itália, resolveu para o aconchego da Pátria natal e lá
deseja terminar santamente seus dias
Pai, você é nosso exemplo vivo de fé e amizade continua com Deus.
"É viva a palavra quando são as obras que falam" (Santo Antonio de Pádua)
"Onde Reina o Amor, Fraterno Amor, Deus aí está"
09:30 | Postado pela Assessoria de Comunicação CNBB NE2
Bispo da Diocese de Nicolet, no Canadá, visita Arquidiocese de Olinda e Recife
A Arquidiocese de Olinda e Recife recebeu no início do mês de fevereiro a
visita do bispo da Diocese de Nicolet, em Québec, Canadá, Dom André
Gazaille. O religioso iniciou o ano novo fazendo visitas aos
missionários e missionárias da sua diocese e que estão em missão no
Nordeste do Brasil.
O bispo conheceu uma das áreas pastorais da Paróquia Nossa Senhora de
Fátima, no Ibura, onde atuam as Irmãs da Assunção. Dom André foi ao
Seminário Nossa Senhora da Graça e ficou admirado com o número de jovens
que se preparam para o Ministério Sacerdotal. A Igreja Catedral, Sé de
Olinda, também fez parte do roteiro de visitas. No local, contemplou e
rezou diante dos túmulos de Dom Helder Camara, Dom Lamartine e padre
Antônio Henrique. Durante a estada no Recife, ele teve a oportunidade de
ir à Igreja das Fronteiras e o Centro de Documentação Helder Camara
(CEDOHC) também recebeu a visita do bispo.
O vigário geral da Arquidiocese de Olinda e Recife, monsenhor José
Albérico de Almeida, recebeu em um encontro cordial e fraterno o Dom
André e a comitiva formada pelas Irmãs da Assunção, Pauline Legault e
Janice Belanger; além do vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora de
Fátima, padre Miguel Gonçalves. A audiência foi descrita pela Ir. Janice
como uma oportunidade de “‘partilha fraterna alimentando os laços entre
igrejas e culturas.” O encontro ocorreu na Cúria Metropolitana, no
bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Antes de vir ao Recife, Dom
André, esteve nos estados do Maranhão e Alagoas.
Biografia - Dom André foi nomeado Bispo de Nicolet, Québec em julho de
2011. Antes disso ele foi , por cinco anos, bispo auxiliar da diocese
de Montréal, Québec. Como a Diocese de Nicolet tem uma longa
história de compromisso missionário para com o Brasil, Dom André
acreditava ser importante fazer esta visita pastoral aos sacerdotes e
às religiosas canadenses atuando no Nordeste . No dia 7 de fevereiro
Dom André retornou ao Canadá encantado como todo o que ele viu e
experimentou no meio do povo nordestino. Ele foi profundamente comovido
pelo dinamismo da igreja do Brasil e pelo acolhimento de nossa diocese
e das comunidades visitadas.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
rovincial Superior
Provincial Superior
Fr. A. Soosai Rathinam, SdC
Provincial Councilors
First Councilor and Vicar
Fr.Charlton Viray, SdC
Second Councilor
Fr.Visuwasam P., SdC
Third Councilor
Fr. Dennis Weber, SdC
Fourth Councilor
Fr.Kulandaisamy A., SdC
servos da caridade
Provincial Treasurer
Fr. Joseph Rinaldo, SdC
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