terça-feira, 25 de junho de 2013

Partilho um pouco o maravilhoso encontro entre os padres do clero secular da Diocese de Joinville, onde o texto do Pe Dudu da Fraternidade Sacerdotal foi colcoado para ser refletido e pensado entre grupos de idade de sacerdotes. Foi um momento muito ricoe enriquecedor como irmãos de uma mesma família: o presbitério, vejamos:

Fraternidade Presbiteral

Precisamos viver como irmão que se amam! E nosso presbitério deve ser a nossa primeira Paróquia, nossa Família espiritual. Sacramentalmente estamos unidos. Humanamente, precisamos efetivar esta união. A amizade entre os sacerdotes pode ser um dos grandes atrativos para a conversão do nosso povo e a salvação do mundo. Se uníssemos todas as nossas forças...
A Fraternidade entre os presbíteros é uma exigência fundamental que nasce da nossa própria condição sacerdotal. Emerge cada dia com mais claridade, no nosso meio, a consciência de que o período que segue a ordenação sacerdotal, deve ser marcado, sobretudo, pelo cultivo da Fraternidade Presbiteral como meio privilegiado de nossa fidelidade e como estilo de vida de nossa formação permanente.

Os fundamentos da proposta
Os fundamentos da fraternidade Presbiteral podem ser encontrados em três momentos comuns da nossa própria história:
Vocação === Ordenação === Missão
F.Existencial == F.Sacramental == F.Pastoral

Alguns textos que pode iluminar a nossa reflexão:
"A fisionomia do presbítero é, portanto, a de uma verdadeira família, a de uma fraternidade, cujos laços não são da carne nem do sangue, mas os da graça sacramental da Ordem: uma graça que assume e eleva as dimensões humanas, psicológicas, afetivas e espirituais entre sacerdotes; uma graça que se expande, penetre, se revela e concretiza nas mais várias formas de ajuda recíproca, não só espirituais, mas também materiais"(PDV, n. 74).

"Múltiplas são as ajudas e os meios de que a formação permanente se pode servir para se tornar cada vez mais uma preciosa experiência vital para o clero. Dentre eles, recordamos as diferentes formas de vida comum entre os sacerdotes, sempre presentes, ainda que em diferentes modalidades na história da Igreja.
(...) Todas as formas de "Fraternidade Sacerdotal" aprovadas pela Igreja são úteis tanto para a vida espiritual como para a vida apostólica e pastoral"(PDV, n. 81).

"Os presbíteros estabelecidos na Ordem do presbiterato através da Ordenação, estão ligados entre si por uma íntima Fraternidade Sacramental"(PO, n. 8).

"Fraternidade sacerdotal e agregação ao presbítero são, portanto, elementos que caracterizam o sacerdote"(DMVP 25).

"É importante que a unidade do presbitério se torne mais vivida e experimentada. Sustentem tudo aquilo que reforça os sacerdotes a se encontrarem entre eles, e que colabora com uma ajuda mútua em viverem, da Palavra e do Espírito do Senhor" João Paulo II aos Bispos da Alemanha, L'Osservatore Romano, 17/11/1980).

O objetivo único da fraternidade presbiteral é a vivencia "daquilo que é essencial e decisivo para o ministério, ou seja, a fidelidade"(PDV, n. 75).

"Os primeiros responsáveis pela Formação Permanente são os próprios presbíteros e o primeiro lugar da Formação Permanente dos presbíteros diocesanos é o próprio ministério" (Diretório Diocesano para a F.P. dos Sacerdotes de Milão).

"(...) Muitos sacerdotes são condenados a uma solidão terrível e moralmente, muitos não sobrevivem. É importante, portanto, ter em torno a nós, a realidade do presbitério, da comunidade de sacerdotes que se ajudam, que estão juntos num caminho comum, em uma solidariedade na fé comum"(Bento XVI ao Clero de Aosta/ julho de 2005).

Conscientes de que muitos problemas que enfrentamos no ministério são devidos, em grande parte, ao "desleixo na comunhão sacerdotal" (DMVP 97), cremos que por este e muitos outros motivos, "é de grande importância, que todos os Presbíteros, tanto diocesanos quanto religiosos, se ajudem  uns aos outros" (PO, n. 8), e neste sentido, "todas as formas de "fraternidade sacerdotal" são úteis tanto para avida espiritual como pra a vida apostólica e pastoral"(PDV, n. 81).

Oremos e trabalhemos irmão pela causa urgente e tão necessária da fraternidade entre nós. Que não haja mais espeços para profetas isolados. Que o Novo Pentecostes do Espírito una os corações sacerdotais como uniu a vida dos doze no Cenáculo.

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