CATEQUESE
Educação para a vivência na fé.
Durante muitos anos fizemos ligação da catequese com preparação para primeira comunhão. Na nossa mente catequese era só para criança. Hoje temos nova mentalidade. A catequese é permanente, nunca termina, vai do berço à sepultura.
O verbo “catequizar” significa: “fazer ecoar aos ouvidos”. É instruir, informar, transmitir, ensinar de “viva voz”. Significa dar uma instrução a respeito da vida na fé. Sendo assim a catequese acontece em uma conversa entre pessoas, nos encontros de preparação para os sacramentos (batismo, Eucaristia, crisma...), no grupo de reflexão bíblica, na homilia.
Cada vez que temos a graça de passar por momentos catequéticos nosso agir toma novo rumo, nos sentimos convidados(as) a tornar melhor o lugar onde estamos, a sermos cidadãos (ãs) corretos (as), apaixonados(as) pelas pessoas, pela natureza.
A catequese é Jesus Cristo, sua vida, suas respostas, sua Páscoa, seu amor sua morte por doação, a comunidade que formou pelo testemunho, tudo isto vivido e testemunhado pelo cristão. O que é ser cristão? ___ é seguir Jesus Cristo, seguir o caminho que ele mostrou. É participar e compartilhar do destino dos homens e mulheres. É traduzir continuamente sua Boa Nova do Reino em práticas concretas e geradores de fraternidade, de justiça e de solidariedade entre as pessoas. É estar disposto (a) a oferecer seu tempo, suas forças, suas qualidades humanas para o bem dos irmãos.
Ser catequista é se apaixonar por Jesus Cristo, seguir seu exemplo, ajudar na construção do Reino de Deus. É cuidar de sua formação. Visando essa formação a paróquia de Inajá dispõe de subsídios para catequese infantil, preparação para crisma e com adultos.
Para formação de catequistas destaca-se a apostila de Metodologia catequética enviada para todas as comunidades. Foi elaborada pela coordenação de catequese da Diocese de Oeiras-Floriano. Apresenta os PASSOS PARA UM ENCONTRO CATEQUÉTICO: VER ( canto, foto da vida, motivação) JULGAR ( texto bíblico, interiorização, oração) AGIR ( atividade, agir transformador).
Merece ser enfatizada a explicação que essa apostila traz sobre atividade e o agir.
“A atividade na catequese não é um mero passatempo, um preencher tempo vazio. Ela tem toda uma pedagogia. Deve pôr em jogo todas as faculdades: capacidade, sensibilidade, criatividade, sentido de movimento. Ela deve motivar a exteriorização da descoberta própria, do aprofundamento do que se assimilou. Por isso a atividade deve ser condizente com o conteúdo do encontro catequético e levada com seriedade. A atividade catequética é para o catequizando o que a meditação é para uma pessoa adulta. A atividade deve auxiliar no aprofundamento daquilo que se aprendeu, de forma prática. Ela deve ajudar no desenvolvimento do raciocínio e da reflexão”.
“O Agir transformador = Não pode ser confundido com as atividades ou com imediatismos de nossas tarefas catequéticas; nem com os nossos ativismos que só visam preencher nossos tempos vazios de convicções e de conteúdos, que são verdadeiras fugas de problemas que não queremos ou não sabemos resolver.Também não é assistencialismo barato que satisfaz as nossas necessidades imediatas de sossego e tranqüilidade, não procurando ver ou descobrir as causas dos problemas, nos distanciando das soluções propostas pela justiça cristã”.
Penso que na catequese o fato de o(a) catequista ficar “perdido” com referência a atividade e o agir está relacionado com a convicção... Fica uma interrogação para cada catequista.
Ir. Marisé dos Santos,IJE
Fontes:
- Araújo, Ir. Ana Osvalda – Catequese, Comunicação que liberta, pp. 26 e 27 – Ed. Vozes.
- Cansi, Bernado – Curso de Catequese Renovada, p. 94 – Ed. Vozes.
- Informativo Catedral da Paróquia de N.S. da Vitória, arquidiocese de Vitória, p. 8- Ano V – nº 55- março de 2011.
- Apostila da coordenação de Catequese – Diocese Oeiras-Floriano
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